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Sábado, 27 de abril de 2024

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REAÇÃO DA BASE ALIADA

Desconfiança em Wellington faz crescer nome de Cidinho para disputar Senado em chapa governista

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT

Desconfiança em Wellington faz crescer nome de Cidinho para disputar Senado em chapa governista
A estratégia do deputado federal Wellington Fagundes, presidente regional do Partido da República, de pender ora para o lado da base aliada e, dependendo da conveniência, ora para o lado da oposição, liderada pelo senador José Pedro Taques (PDT), provocou desgaste excessivo em sua imagem. Principais partidos da base aliada, figuras exponenciais de PMDB e PT passaram a dialogar com descontentes do PR para incentivar a pré-candidatura do senador José Aparecido Cidinho Santos, com as bênçãos do ex-governador e senador Blairo Maggi, para a disputa do Senado na chapa da base aliada.


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Na última semana, durante evento para fomentar a pré-candidatura de governador do ex-juiz Julier Sebastião da Silva, em Várzea Grande, o presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, não economizou críticas à dubiedade do PR e chegou a insinuar que Wellington Fagundes seria “sem vergonha”.

Em conversas informais, dirigentes e parlamentares do PT externam claro descontentamento com a intenção de Wellington Fagundes levar o PR, sem aval de Maggi, para o Movimento Mato Grosso Muito Mais, que une a oposição ao governo Dilma Rousseff, liderada por PDT e PSB, mas já com PSDB, DEM, PPS e PV.

O próprio governador Silval Barbosa reclamou a interlocutores privilegiados sobre o que classifica como “a ingratidão de Wellington”, que sempre teve seus indicados em comando de áreas importantes do Estado, principalmente na Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (SETPU), há três anos sob direção de Cinésio Nunes de Oliveira. Silval cedeu mais de 400 cargos para indicações do PR e quase todos continuam em seus postos.

Nos últimos dias, o descontentamento ganhou forma de reprovação, com que muitos consideram “jogo duplo” de Wellington Fagundes. E partiu dos descontentes, com as bênçãos de Maggi e do Palácio Paiaguás, a defesa para Cidinho Santos ser candidato ao Senado na chapa aliada.

“O senador Blairo Maggi é o nosso maior líder em Mato Grosso e, lógico, sua opinião tem muita importância. Certamente ele vai defender o PR na chapa majoritária de sua coligação”, avaliou o deputado estadual Wanger Ramos, vice-líder do PR na Assembleia Legislativa.

Wellington Fagundes não atendeu nem retornou às ligações da reportagem do Olhar Direto. Em entrevista na semana passada, Fagundes disse que levaria para a coligação que melhor espelhasse “o projeto do Partido da República para as eleições de 2014, tanto majoritário quanto proporcional”. 
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