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Sábado, 27 de abril de 2024

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Mauro não vai a reunião do grupo da oposição em que PR deve ser descartado

Mauro não vai a reunião do grupo da oposição em que PR deve ser descartado
Depois de uma série de declarações desencontradas das lideranças da oposição, encabeçada pelo senador e pré-candidato ao Governo Pedro Taques (PDT), em que chegou a ser ventilado um racha e o surgimento de uma terceira via na disputa eleitoral, o grupo fez uma reunião fechado para aparar as arestas e garantir a unidade, na noite desta segunda-feira (12). 



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O encontro, que deve descartar definitivamente a entrada do Partido da República, foi realizado no condomínio do senador pedetista. O principal tema, inclusive, deve ser os problemas que os diálogos com os republicanos trouxeram para o grupo. O prefeito Mauro Mendes, que é presidente regional do PSB e uma das mais importantes lideranças da oposição, e foi o responsável pelas articulações de trazer o PR para a oposição, foi a única ausência notável do encontro.


“Para mim não tem mais discussão. Já está definido. Não tem como discutir com partido do governo. As indicações têm que ser feitas entre os partidos da oposição”, disse o deputado federal Nilson Leitão, presidente regional do PSDB, antes da reunião, ao se referir sobre a possibilidade do PR integrar o grupo oposicionista.


Discurso parecido foi adotado pelo senador Jayme Campos (DEM), que já se colocou como candidato à reeleição, sem dar brechas a possibilidade de ceder a posição de candidato ao Senado ao republicano Wellington Fagundes. “Eu sou um político de palavra. Eu tenho compromisso com Pedro Taques, mas eu não sou peso morto. Se me considerarem peso morto, eu saio”, disse, antes do início do encontro.


Jayme Campos afirmou que, desde quando seu nome foi ventilado para encabeçar uma terceira via como candidato a governador, recebeu inúmeras ligações de apoio. Vários empresários teriam oferecido ajuda para financiar uma campanha nova. “Eu tenho 30 anos de política. Eu tenho 50% de preferência sem botar o bonde na rua. Imagina quando eu botar. Não sou peso morto”, asseverou.


Menos radical, o presidente regional do PPS, o prefeito Percival Muniz, afirmou que até é possível o grupo da oposição dialogar com o PR, um partido que participa do atual governo, mas para isso Pedro Taques precisaria mudar seu discurso para o da governabilidade, o de tentar agregar o máximo de partidos possíveis, sem escolher um ou outro. Do contrário, o melhor é se fechar apenas em quem está fora do governo.


“Eu já disse para o Pedro Taques, ou ele abre as portas, ou fecha. Ela está semiaberta. ou abre para todos os partidos que quiserem entrar, ou se fecha no nosso grupo e seja o que Deus quiser”, afirmou o líder do PPS. Mas, apesar desse dilema, ele considera o cenário político atual extremamente favorável ao senador pedetista. “Estamos fazendo essa reunião para aparar as arestas, mas está tudo muito bom. O Taques tem uma estrela muito forte e a posição, que só seria uma ameaça unida, não consegue se unir”.


Participam da reunião lideranças de pelo menos dez partidos. Taques, Otaviano Pivetta e Zeca Viana do PDT; Júlio Campos e Jayme Campos do DEM; Nilson Leitão e Guilherme Maluf do PSDB; Aluizio Leito e José Carlos Stopa do PV; Chico Galindo do PTB; Luciane Bezerra do PSB; Lilo Pinheiro do PRP; Victório Galli do PSC e doutor Edson do SDD.

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