Os deputados federais Nilson Leitão (PSDB) e Roberto Dorner (PSD), que disputarão a reeleição em outubro, terão a concorrência de mais dois candidatos dentro de Sinop nesse pleito. A vice-prefeita Rosana Martinelli (PSB) e o vereador em exercício Roberto Trevisan, o “Betão” (PROS), confirmaram, ao
Olhar Direto, sua candidaturas.
Rosana é uma das diretoras da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte) e costura apoio da classe produtora para se viabilizar no pleito. Ela também levanta a bandeira feminista defendendo a constante participação da mulher na política. Mais do que visualizar uma vaga no Congresso Nacional, Martinelli já enxerga adiante e pretende, nesta eleição, fortalecer seu nome visando disputar a Prefeitura de Sinop em 2016.
O vereador Betão também garantiu que se lançará postulante a uma das oito vagas de Mato Grosso na Câmara dos Deputados. Ele conta com apoio de vereadores do partido em dezenas de municípios do Nortão. No último pleito, em 2012, Trevisan somou 612 votos, ficando na primeira suplência do DEM. Ele passou a ocupar uma cadeira no legislativo sinopense após o vereador Ademir Bortoli pedir licença para assumir uma secretaria no Poder Executivo.
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Nilson Leitão tentará o segundo mandato. Presidente estadual do PSDB, ele se fortaleceu em vários municípios do Estado, sobretudo na região Norte, e pretende garantir mais quatro anos no Congresso. No último pleito, o tucano somou 70.9 mil votos, dos quais 28.6 mil oriundos de Sinop (53% dos votos válidos no município). Articulista, ele nunca deixou de ser eleito quando disputou. Em 1996 elegeu-se vereador, em 1998 deputado estadual, em 2000 prefeito de Sinop, em 2004 se reelegeu e, em 2010, garantiu-se federal.
Já o empresário Roberto Dorner foi o primeiro suplente do Partido Progressista na eleição passada e assumiu a cadeira do ex-deputado Pedro Henry – que renunciou ao mandato para não ser cassado. Na disputa de 2010, Dorner conseguiu pouco mais de 45 mil votos, dos quais 14.2 mil obtidos no maior colégio eleitoral do Nortão.
Caso as quatro candidaturas se mantenham, os postulantes ainda terão que concorrer com os candidatos de outras regiões do Estado que “garimpam” votos em Sinop em todas as eleições. No último pleito, por exemplo, os sinopenses reservaram 1.5 mil votos para Carlos Bezerra (PMDB), 1 mil para Serys Slhessarenko (que concorreu pelo PT), cerca de 900 para Victório Gali (PMDB), quase 500 para Homero Pereira (PR), entre dezenas de postulantes que levaram quantias menores.
