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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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EMPREGO E RENDA

Taques defende incentivos fiscais e afirma que indústrias não se instalam em MT por 'belezas naturais'

Foto: Danilo Bezerra / Olhar Direto

Na Redação do Olhar Direto, Pedro Taques disse que Mato Grosso está sofrendo com

Na Redação do Olhar Direto, Pedro Taques disse que Mato Grosso está sofrendo com

O senador José Pedro Taques (PDT), candidato a governador pela coligação ‘Coragem e Atitude Pra Mudar’, defendeu incentivos ficais para atrair indústrias, possibilitando a geração de emprego e renda. “Realmente temos que ter incentivos fiscais, sim. Ninguém vai se instalar em Mato Grosso por causa das suas belezas naturais”, argumentou ele, durante visita de cortesia à Redação do Olhar Direto, na tarde desta quinta-feira (10/07), ao abordar a produção de algodão e a necessidade de instalar indústrias têxteis no Estado..


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Pedro Taques disse que Mato Grosso necessita beneficiar a produção grãos e algodão, para agregar valor aos produtos que hoje saem ‘in natura’ para exportação. “Em 2001, Mato Grosso produzia 3% do algodão nacional. Atualmente, produz 56%. Temos a matéria-prima e isso é muito importante, mas trazer a indústria têxtil é essencial. Temos apresentar condições para escoar a produção, porque os nossos 3,13 milhões de habitantes não vão consumir tudo o que for beneficiado; devemos exportar”, avaliou ele.

Pedro Taques criticou duramente o fato de o Estado cobrar a maior alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Brasil, sobre a energia elétrica e o combustível. “Vamos rediscutir a carga tributária sobre energia e combustível, para não emperrar a produção”, pontuou.

O candidato do PDT observou, todavia, que para atrair indústrias é necessário haver mão-de-obra qualificada. Por isso, ele defendeu ampliação dos investimentos em cursos profissionalizantes. “Estamos enfrentando um apagão de mão-de-obra. As indústrias que se instalam aqui, em cidades como Lucas do Rio Verde, por exemplo, trazem profissionais de outros estados, porque aqui não temos”, emendou ele.

Para Taques, Mato Grosso precisa diminuir as desigualdades sociais do estado. Para isso, precisa descobrir a “vocação econômica” de cada região. Citando o exemplo do algodão, o candidato afirmou que além da produção, a região precisa conseguir processar a matéria prima, e para isso, atrair empresas.

“Para que um empresário que tem uma indústria fora venha se instalar uma planta em Mato Grosso, você precisa de alguns pontos que sejam atrativos, além da proximidade com a matéria prima. Nós temos além desse ponto positivo, uns negativos que precisam ser rebatidos. Nós temos a logística de produção, e quando eu falo de logística de produção eu falo da logística de transporte, e também da energia. Mato Grosso tem uma das energias mais caras do Brasil segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro”, sustenta.

Em seu plano de governo, Taques defende incentivos fiscais, mas com diferenças do atual modelo vigente no Estado. No ano passado, a Assembleia Legislativa aprovou e o governador Silval Barbosa (PMDB) sancionou a nova redação da Lei 7958/2003, que prorroga a concessão de benefícios fiscais até dezembro de 2033. Na época, a medida recebeu duras críticas de Taques e do presidente do PDT, deputado Zeca Viana.

Na Assembleia, a discussão foi coordenada pelos deputados José Riva (PSD) e Ademir Brunetto (PT). Audiências públicas e debates calorosos marcaram o período. Após passar pelo crivo do plenário, debaixo de uma saraivada de críticas da oposição e setores da opinião pública, Silval sancionou a lei.
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