“Quem deixou as atas em aberto e confessou para imprensa não fomos nós”. A frase é de Paulo Zamar Taques, assessor jurídico da chapa majoritária da coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, liderada pelo senador e candidato a governador Pedro Taques (PDT), em resposta às ações com pedido de impugnação protocolizadas pelo grupo político situacionista, encabeçado pelo ex-vereador e candidato a governador Lúdio Cabral.

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A afirmação de Paulo relembra, indiretamente, o fato de o procurador-regional eleitoral, Douglas Guilherme Fernandes, ter aberto um procedimento administrativo para investigar supostas negociatas envolvendo as vagas nas chapas majoritárias mesmo após o prazo final das convenções.

Além disso, o advogado sustenta que os adversários políticos de Pedro Taques estão tentando “encontrar cabelo em ovo”, e garante a lisura da ata da convenção do PDT. “Não há nenhum problema na nossa ata. Com tantas irregularidades graves em alguns registros de candidaturas, me surpreende perderem tempo procurando alguma rasura. Nossa ata foi entregue com três dias de antecedência. Quem deixou as atas em aberto e confessou para a imprensa não fomos nós”.

Contudo, Paulo Zamar Taques afirmou que após ser notificado das ações e ter mais subsídios das acusações esclarecerá ponto a ponto qualquer dúvida. Os advogados da assessoria jurídica da coligação “Amor a Nossa Gente” acusaram nove supostas fraudes na ata. Seriam problemas que vão desde rasuras para trocar o nome de quem assinaria a lista, bem pessoas sem partido e até de outros partidos no documento.