O candidato ao governo de Mato Grosso pela coligação “Viva Mato Grosso”, o deputado estadual José Riva (PSD), afirmou que a ação do procurador-regional eleitoral com pedido de impugnação da ata do PSD é um ato de perseguição política. Ele chegou a usar uma suposta irregularidade candidato ao Senado Wellington Fagundes (PR), ignorada pelo Ministério Público Federal, como exemplo.

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O procurador Douglas Guilherme Fernandes acusa a sigla de ter fraudado a ata no que tange sobre a deliberação de Aray da Fonseca (PSD) como candidato a vice. Para o membro do Ministério Público Federal, não houver esse acerto na convenção, mas sim após o prazo legal. Contudo, Riva argumenta ser notório que o candidato ao senado Wellington Fagundes definiu as suplências após as convenções, mas o Ministério Público Federal só agiu contra o documento do Partido Social Democrático.

“Depois teimam em dizer que não há perseguição. A suplência do senador Wellington foi depois das convenções. Teve reuniões em Sinop no dia 2, dia 3, para fechar a suplência dele. E, de repente, nós que fomos o único partido que não coligou e fechou a chapa antes do dia 30 fomos acionados”, disse José Riva.

O parlamentar fala em “clara intenção de prejudicá-lo”, e em proteção a outros candidatos. Em outras ocasiões, ele já havia acusado membros do Ministério Público Federal de trabalharem em prol da candidatura de Pedro Taques (PDT), que é ex-procurador da república. Para ele, a própria visita do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teve cunho eleitoreiro.