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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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No retorno ao Senado, Maggi volta a negar que se engajará campanha

Apontado em pesquisas como um dos principais cabos eleitorais da base governista em Mato Grosso, o senador Blairo Maggi (PR) vai ficar fora do processo sucessório e não irá sequer pedir votos para a reeleição de Dilma Rousseff (PT) nem aos candidatos da coligação ‘Amor à Nossa Gente’, ex-vereador Ludio Cabral (PT) para governador e deputado federal Wellington Fagundes (PR) ao Senado. Ele reassumiu, nesta terça-feira (5), seu cargo após 120 dias de licença, durante os quais foi substituído por Cidinho Santos (PR), e voltou a negar que se engajará em qualquer campanha eleitoral durante o pleito de 2014. Ao invés disso, ele vai “focar energias no Senado”.


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“Por motivos de força maior precisei me ausentar desta Casa por 120 dias. Nesse período fui substituído com muita competência pelo meu suplente e amigo, senador Cidinho Santos. Agora, toda minha energia e meu tempo estarão voltados para os trabalhos no Senado, uma vez que não sou candidato a nenhum cargo nas eleições de outubro e que não estarei efetivamente engajado em nenhuma campanha eleitoral”, afirmou Maggi, através de sua assessoria de imprensa.

Tido como maior liderança política de Mato Grosso, Blairo Maggi foi especulado até pouco tempo antes das convenções partidárias como possível candidato a governador, cargo ocupado por ele entre 2003 e 2010. Apesar de há mais de um ano ele ter sentenciado que não participaria do processo eleitoral de 2014, grande parte dos aliados esperava que o ex-governador mudasse de decisão assim como foi quando ele dizia ter escolhido a aposentadoria da vida pública, mas acabou sendo candidatando ao Senado.

O deputado José Riva (PSD), candidato ao Governo pela coligação “Viva Mato Grosso”, chegou a afirmar em uma entrevista coletiva que a quinta fase da “Operação Ararath”, deflagrada em maio, na qual o nome do senador foi citado, teve, como um de várias supostos objetivos políticos, enterrar a candidatura do republicano. Blairo já estava licenciado à época e optou por se manter longe dos holofotes.

Em entrevista anterior à reportagem do Olhar Direto, Blairo disse que não seria candidato a nada por ser defensor da renovação, na vida pública. “Se os mesmos [antigos] saírem candidatos, não abrem espaço para os jovens”, pontuou Maggi à época.
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