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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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ENQUADRAMENTO

PPS ameaça punir quem trair Pedro Taques e abre as portas para quem quiser sair

Foto: Ednilson Aguiar/Secom-MT

Secretario geral do PPS, professor Antônio Carlos Máximo, está

Secretario geral do PPS, professor Antônio Carlos Máximo, está

O início das defecções de vereadores e dirigentes municipais para outras coligações levou o Diretório Regional do PPS a recorrer ao Estatuto para ameaçar punir quem for flagrado em suposta infidelidade partidária. Desta forma, quem não apoiar o candidato a governador pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), e ao Senado, ex-governador Rogério Salles (PSDB), corre o risco de sofrer as sanções previstas no Estatuto da agremiação.


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Em entrevista anterior à reportagem do Olhar Direto, o presidente regional do PPS, prefeito Percival Muniz, de Rondonópolis, já havia advertido aos filiados sobre as sanções previstas no Estatuto, para estancar a sangria dos que estariam mudando de lado.

“O PPS de Mato Grosso vem orientando os seus dirigentes, especialmente membros de diretórios e comissões provisórias, e detentores de mandato, como Prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, para evitarem a infidelidade partidária”, explicou o secretário geral da Executiva Regional, professor Antônio Carlos Máximo.

O dirigente esclarece que o PPS tem, nos seus estatutos, a figura da ‘Licença Partidária’, criada para que, eventualmente, aqueles dirigentes ou detentores de mandatos que, por ventura, em função da conjuntura local, não tiverem condições de apoiar os candidatos que o partido escolheu em convenção, possam licenciar-se do partido por um determinado tempo. E, em licença, apoiar outro Candido que não aprovado convenção.

“Não temos perfil para ser sigla de aluguel, pois temos um longa história de respeito no país. Àqueles filiados que não estão satisfeito com o partido, nada mais justo que procurar outros cominhos”, lembrou ele.

“O que não podemos aceitar é que um dirigente partidário ou um detentor de mandato continue filiado no partido e jogando contra”, ameaçou Máximo, em comunicado a todos os diretórios municipais, prefeitos e vereadores.

O secretário geral do PPS afirmou que o desejo é “construir um partido forte, decente e coeso, portanto, essas características não se constroem cometendo atos da infidelidade partidária”. Segundo ele, todo cidadão é livre para votar conforme a sua consciência.

“O voto é secreto, porém, o trabalho de militância partidária não é livre para se fazer o que bem entender. Há regras a serem cumpridas e, neste caso, devemos cumprir o que foi determinado em convenção”, emendou Antônio Máximo, novamente cobrando coerência partidária dos bolcheviques.

O comunicado será enviado pelo correio para todos os dirigentes e detentores de mandatos do PPS, em Mato Grosso.
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