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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Riva faz desabafo e revela que conversou com Taques no Getúlio sobre "maldade" no escândalo das calcinhas

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Riva faz desabafo e revela que conversou com Taques no Getúlio sobre
Faltando poucos dias para o início do horário eleitoral gratuito, o deputado estadual José Riva (PSD) resolveu engrossar a voz nos discursos durante as reuniões políticas de sua agenda de campanha eleitoral. Na noite de ontem (11), Riva falou de suas propostas para o segmento LGBT de Cuiabá, na boate Hotspot. Visivelmente emocionado, o parlamentar precisou interromper sua fala por duas vezes, mas fez novas revelações sobre os bastidores dos detalhes dos mais de 100 processos que existem contra ele.


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Para um platéia de mais de 100 pessoas, o candidato ao governo pela coligação 'Viva Mato Grosso' se mostrou magoado com o rótulo de político corrupto e prometeu usar a campanha eleitoral para se defender de todas as acusações que sofreu nos últimos anos.

"Eu preciso resgatar a minha história e essa candidatura é uma forma de fazer isso. Vou ter um espaço para mostrar que eu não sou bandido, não sou marginal, não sou criminoso, que eu não roubei. Pelo menos eu vou ter voz, direito de falar, porque nas campanhas passadas me atacaram e eu não tinha o direito de falar", ressaltou o social democrata.

Com bom humor, Riva lembrou do famoso escândalo das calcinhas, quando foi acusado junto com o ex-deputado estadual e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), Humberto Bosaipo, de emitir 44 cheques que totalizavam mais de R$ R$ 2 milhões à DP Quintana Publicidade. A empresa estava registrada com um CNPJ de revendas de lingeries. Para o candidato, tudo não passou de uma grande 'maldade'.

"Era uma empresa de locação de aeronave, aí a dona resolver parar com o negócio e vendeu para um cidadão que fez uma alteração no ramo social e virou um fábrica de roupas íntimas. O dr. Pedro Taques pegou isso e falou que a Assembleia Legislativa comprou calcinhas. Não teve o cuidado de olhar quando é que aquela firma tinha sido constituída, que ela tinha sido alterada em 2002, e atendeu a AL apenas em 2000. Eu falei para ele pessoalmente no Getúlio um dia, contei isso para minha esposa. Ele virou para mim e falou assim que era uma brincadeira isso. Só que era uma brincadeira que saiu no Jornal Nacional, no Fantástico, no Casseta e Planeta. Isso foi uma grande maldade, dói na alma", desabafou o deputado estadual.

O candidato a governador disse que o mesmo procedimento foi tomado contra ele na elaboração dos processos que responde na justiça. Para Riva, um mesmo processo foi desmembrado em 100 de maneira proposital para prejudicá-lo.

"Uma ação fragmentada em 100. Cada empresa, cada nota, virou um processo. Tem um relatório do TCE que ninguém se deu ao trabalho de ler. O MP pediu e o TCE fez um relatório constatando que houve a compra, que houve a entrega e que a mercadoria foi utilizada", se defendeu.

Riva se mostrou confiante na reversão da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que indeferiu seu registro de candidatura, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele argumentou que se for mantida a sua impugnação todas as decisões em casos semelhantes tomadas no Brasil terão que ser 'rasgadas'.

O cabeça de chapa da coligação 'Viva Mato Grosso' lamentou as acusações contra ele e acusou seus adversário de perseguirem sua família. "Todo mundo fala que o Riva é corrupto. Vocês não sabem o quanto isso persegue minha família, o quanto meus filhos já sofreram com isso. Vocês não sabem o que é ser preso e depois ver um ministro dizer que foi induzido ao erro. E depois, saber que a pessoa que pediu sua prisão era assessora do dr. Pedro Taques", disparou.

Já ao final de sua fala, o deputado acusou o adversário Pedro Taques de ter protegido o atual prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, coordenador geral da sua campanha eleitoral, Otaviano Pivetta (PDT) em um processo judicial. "Agora ninguém sai questionando por aí que o dr. Pedro Taques pegou um processo de um rombo de R$ 230 milhões de um cooperativa e guardou na gaveta. Será que nós queremos um governo que privilegia os amigos. Isso não é corrupção?", indagou o candidato a governador.

José Riva voltou a comentar a prestação de contas da campanha vitoriosa de Taques em 2010. Ele questiona a quantidade de horas voo declaradas pelo senador e compara as sua realidade com a realidade do concorrente.

"Ele percorreu o estado inteiro com 6 horas e ninguém questionou nada. Incrível quando uma pessoa quer se calar ela se cala. Eu percorri agora 11 municípios e em todos eles eu perguntei se o Taques tinham ido lá em 2010. Em todos disseram que sim. Então perguntei o que ele mandou de obras. Disseram que nenhuma. Eu declarei 180 horas e ainda me questionaram. Imagine se eu tivesse declarado 6 horas, teria sido executado em praça pública. Ele disse que o Mato Grosso me conhece. Conhece mesmo, tudo que é meu está aí, execrado, por cima do tapete. Agora, eu não vou fazer campanha suja, mas vamos tirar o tapete", avisou Riva.
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