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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Coordenação de Dilma em Mato Grosso rejeita apoio ‘meia boca’ do rei da soja Eraí Maggi

Foto: Assessoria Diretório do PT de Mato Grosso

William Sampaio, presidente do PT, com Ludio Cabral, candidato a governador: linguagem unificada

William Sampaio, presidente do PT, com Ludio Cabral, candidato a governador: linguagem unificada

Apontado em princípio como principal nome capaz de buscar recursos junto ao agronegócio de Mato Grosso para a campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), o rei da soja Eraí Maggi Scheffer (PP) se tornou persona non gata no palanque do Partido dos Trabalhadores. E não é qualquer um que trata a questão como ponto de honra.


Rei da Soja declara apoio à Dilma Rousseff, enquanto setor apresenta resistência

É o próprio coordenador da campanha à reeleição de Dilma em Mato Grosso e presidente da Executiva do PT, William Sampaio, quem dispara críticas a Eraí Maggi, primo-irmão do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR). Ele afirmou que o palanque de Dilma é o mesmo do ex-vereador Ludio Cabral (PT), candidato ao governo pela coligação ‘Amor à Nossa Gente’.

Responsável por financiar parcela considerável do início da campanha do candidato ao governo pela coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT), o rei da soja tem reiterado seu apoio à Dilma. A família Maggi doou quase 40% do volume de recursos financeiros captado por Taques no primeiro mês.

Enquanto isso, a campanha de Ludio Cabral patina para conseguir doações quase franciscanas, o que é um suplício para o novo PT – sempre com facilidade para captação. Além da ausência política, as doações de Eraí Scheffer também desagradam profundamente à cúpula da campanha de Ludio.

William Sampaio esclarece ainda que, além de não coordenar a campanha presidencial, Eraí apoia adversários do candidato do PT ao governo do Estado, médico Lúdio Cabral, o que contraria orientação para coordenadores da disputa presidencial.

“Não procede essa informação de que ele é coordenador. Quem coordena sou eu, até porque a campanha da Dilma em Mato Grosso tem como base a candidatura do Lúdio ao governo do Estado e ele não tem se engajado nesse sentido”, afirma William.

Mesmo considerando importantes as manifestações de apoio em favor da reeleição de Dilma, o presidente do PT pondera que a aliança de Eraí com adversários no Estado prejudica o projeto. O empresário do PP apoia concorrente do PDT a governador que reforça o palanque nacional de Aécio Neves (PSDB) em Mato Grosso e faz críticas ao Governo Federal nas visitas ao interior. “A forma de apoiar a presidente é apoiando o Lúdio e isso nós temos bem claro. Não fazemos jogo duplo”, completa William.

Por onde anda, Lúdio tem levado a campanha da coligação “Amor a Nossa Gente”, formada por PT, PMDB, PR, Pros e PC do B, assim como da presidente Dilma Rousseff. 

Já o Partido Progressista encontra-se ombreado com Pedro Taques, onde lançou o presidente licenciado da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Carlos Fávaro, como candidato a vice-governador. Antes dele, o próprio Eraí Maggi chegou a "namorar" a chapa como vice, mas foi dissuadido da ideia por Blairo Maggi, seu "padrinho político" e principal incentivador.
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