O candidato ao Senado pela coligação “Amor a Nossa Gente”, Wellington Fagundes (PR), afirma que se sente no direito de aproximar-se das lideranças da base do candidato desistente à reeleição Jayme Campos (DEM),  da coligação adversária “Coragem e Atitude Para Mudar”, encabeçada por Pedro Taques (PDT). Isso porque o republicano considera ter serviços prestados nas regiões de base eleitoral do democrata.

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“Eu respeito muito o senador Jaime Campos e sua história, mas com a saída dele da disputa eu me sito muito a vontade para me aproximar dos líderes da base eleitoral dele porque eu tenho serviço prestado. Eu trouxe muita coisa para Várzea Grande, tenho muito serviço prestado aqui. Então é normal essa aproximação”, disse o deputado federal que tenta uma vaga no Senado.

Jaime Campos deixou a disputa no dia 21 de julho, e dias depois se manifestou oficialmente e alegou falta de ética e união dentro grupo. O candidato democrata foi substituído cerca de uma semana depois por Rogério Salles (PSDB), mas vários líderes da base leais a Jaime migraram para outros grupos.

Wellington também tenta ficar com parte desse espólio político. Outro benefício do candidato do PR com a desistência de Jaime Campos foi ter herdado a primeira colocação nas pesquisas de intenção de voto. Quando o democrata estava no páreo, o republicano estava cerca de 10 pontos atrás, mas com a ausência de Jaime assumiu a dianteira com conforto perante os adversários.