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Lúdio, Riva, Muvuca e José Roberto bombardeiam Taques no primeiro debate

25 Ago 2014 - 17:20

Da Redação - Jardel P. Arruda, Ronaldo Pacheco e Raoni Ricci

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Lúdio, Riva, Muvuca e José Roberto bombardeiam Taques no primeiro debate
O candidato Pedro Taques (PDT) foi o alvo predileto de todos os adversários na disputa pelo Governo de Mato Grosso durante o primeiro debate televisionado do Estado nas eleições de 2014, realizado pelo Grupo Gazeta de Comunicação, retransmissora da TV Record, no fim da manhã desta segunda (25). Acossado pelos rivais desde o primeiro bloco, mas principalmente no último, o pedetista muitas vezes deixou os outros sem resposta objetiva para evitar “discussões”.


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“Debate é uma ferramenta da democracia. Eu vim aqui para discutir propostas e me apresentar a população. Não vim aqui para trocar acusações. Se é normal [ser sido o mais atacado]? Bom, isso tem que perguntar para os outros, se tem algum acordo entre eles”, ponderou Pedro Taques, após o debate.

A cada vez que era acusado de alguma coisa, como de ser investigado pela Polícia Federal ou ser incoerente ao ter ao seu lado Luiz Antônio Pagot (PTB), a quem criticou duramente durante a CPI do Dnit, ou ter problemas com os seus suplentes no Senado e de receber financiamento de grandes devedores de impostos estaduais, Taques limitou-se a dizer que não discutiria. Ao invés disso, dirigia-se aos expectadores e então falava sobre alguma proposta para alguma área.

Essa postura, no entanto, teve uma recepção negativa pelos outros candidatos. Além de perguntas incisivas contra Pedro Taques, José Riva (PSD), Lúdio Cabral (PT) e José Marcondes “Muvuca” (PHS) chegaram a ocupar maior parte de suas entrevistas após o debate para criticar a “fuga” do candidato do PDT.

“O Pedro Taques foge dos principais temas. Espero que ele enfrente as perguntas nos próximos debates.(...) A grandeza de um homem está na forma como ele enfrenta seus problemas. Eu vou enfrentar os meus e espero esclarecer tudo a população”, afirmou José Riva.

Para ele, Taques deve explicações a sociedade em vários aspectos, entre eles sobre a situação dos seus suplentes no Senado, uma vez que, caso seja eleito, um deles irá assumir, assunto lembrado no debate por Lúdio Cabral. Os dois suplentes estão em litígio judicial para decidir quem é o substituto imediato do senador do PDT.

“Ele não disse nem mesmo quem é seu suplente de senador. Ele precisa explicar isso para a sociedade porque ele quer deixar o cargo antes da metade e quem vai assumir é um dos seus suplentes. Ele sabem quem é seu suplente? Ele não sabem!”, disse Lúdio Cabral, ácido crítico de Pedro Taques, com quem polarizou as discussões em vários momentos.

De acordo com Lúdio, o candidato do PDT mantém a postura de um procurador federal, alguém que exige explicação dos outros, mas se nega a falar dos próprio problemas. “O Taques tem mostrado total despreparo para ser governador. Não se governa com frase de efeito e apontando o dedo para os outros. Os seus amigos não têm defeitos, mas os outros têm. Não é assim. (...) Se ele for governador assim, vai travar o Estado”, asseverou o petista, em uma entrevista inflamada.

José Marcondes também criticou Taques por sua evasão nas respostas após o debate e fez várias perguntas incisivas contra o pedetista durante o debate. Mas, foi quando o próprio senador o questionou sobre projetos para agricultura familiar e agronegócio que o candidato do PHS teve um dos discursos mais eloquentes de criticas ao pedetista.

“Pedro Taques é o maior laranja do Estado de Mato Grosso. É o laranja do agronegócio”, afirmou o candidato do PHS, que lembrou todos os grandes investidores de Pedro Taques oriundos do agronegócio, os quais, segundo ele, serão os patrões de Mato Grosso em um possível governo do pedetista. “Eu vou taxar os seus financiadores de campanha. Eles têm isenção fiscal e contribuem para sua campanha, e todos os impostos acabam sobre o lombo dos pequenos da agricultura familiar, que quem eu vou ajudar”, discursou Muvuca.

O candidato do PSOL, José Roberto, também tentou acossar Taques. A primeira pergunta do socialista inquiriu o senador do PDT sobre a situação da saúde do estado e como ele pretende resolver, se é aliado de Mauro Mendes, que governo Cuiabá desde 2012 e pouco teria melhorado nesse setor. José Roberto ainda fez um apelo a população a não acreditar na alcunha de “novo” de Taques.
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