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Domingo, 12 de maio de 2024

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Reeleito, Júlio evita imprensa e não comenta pedido de afastamento do MP

Reeleito, Júlio evita imprensa e não comenta pedido de afastamento do MP
O vereador Júlio Pinheiro (PTB) protagonizou hoje (25) mais uma de suas cenas polêmicas na política cuiabana. Após ser eleito presidente da Câmara Municipal com 22 dos 25 votos possíveis, discursou por menos de 5 minutos na tribuna e deixou o plenário de cara amarrada, sem comentar a vitória com a imprensa. Apenas os vereadores Faissal Callil e Adilson da Levante, ambos do PSB, não votaram no petebista, se abstendo do direito de votação.


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“Vou continuar fazendo uma gestão austera. Este ano vamos encerrar sem déficit e ao final do próximo biênio protendo devolver no mínimo R$ 7 milhões para o município. Essa mesa diretora vai trabalhar para todos os vereadores e, principalmente, para o povo cuiabano”, prometeu Júlio antes de se trancar na presidência do poder.

No seu lugar, falaram os companheiros de chapa, Chico 2000 (PR), 1º secretário, e Toninho de Souza (PSD), 2º vice presidente. Com a responsabilidade de assinar os cheques do poder legislativo, Chico 2000 revelou que Pinheiro ficou abalado com as notícias sobre o pedido de afastamento do presidente, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE).

“O Júlio está um pouco abalado e chateado com as notícias veiculadas hoje em relação a essa propositura por parte do MP no sentido de afastá-lo da presidência. Em razão disso, ele preferiu se recolher, até em função do estado emocional dele, bastante abalado”, contou Chico.

Também escalado para conversar com a imprensa, Toninho de Souza ressaltou que a forma consensual na construção da mesa vai dar uma nova cara ao Legislativo cuiabano e mostrou desconfiança em relação ao pedido do MP.

“Causa estranheza uma eleição na segunda-feira, na sexta-feira uma ação é protocolada. Aí nós também podemos estranhar uma ação do MP na véspera da eleição. O MP não é dono da verdade, será que não tem algo estranho nisso”, indagou o vereador.

Segundo Toninho, o assunto questionado pelo MPE já foi discutido e resolvido na Câmara. “Júlio se manifestou, deu explicações ao TCE, aqui na Câmara houve um pedido de cassação, um pedido de abertura de investigação. Esse pedido foi votado e negado a partir das explicações que o Júlio deu e pelos documentos que ele apresentou”, enfatizou Toninho de Souza.

Júlio Pinheiro é acusado de ter fraudado 3 leis no final da de 2012, autorizando o Executivo Municipal, então sob Chico Galindo (PTB), a gastar por suplementação a bagatela de R$ 365 milhões. Ele nega as acusações, porém não mostra os documentos que apresentou no TCE, que comprovariam sua inocência. A Câmara não se posicionou sobre o pedido do MPE.
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