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Sábado, 11 de maio de 2024

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Com ausência de Taques, Muvuca 'protagoniza' debate que mostrou diferenças entre Lúdio e Riva

Foto: Rogério Florentino

Com ausência de Taques, Muvuca 'protagoniza' debate que mostrou diferenças entre Lúdio e Riva
Com a ausência do líder de intenção de votos Pedro Taques (PDT) no debate realizado na noite de domingo (31) pela TBO, o candidato a governador José Marcondes “Muvuca” (PHS) foi quem chamou a atenção da maioria dos expectadores, sendo o único a arrancar aplausos da plateia presente no auditório da CDL, composta somente por empresários e membros de entidades da sociedade civil organizada.


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Os aplausos ao candidato do PHS se deram devido ao tom ácido e, ao mesmo tempo, irreverente adotado para criticar a ausência de Taques. Em mais de um momento, Muvuca chamou o adversário, de quem é desafeto pessoal, de “fujão”, e citou questões polêmicas do pedetista, como as doações de campanha recebidas de devedores de tributos, além das supostas ligações com investigados pela Polícia Federal.

O destaque de Muvuca é similar ao do atual candidato a deputado federal procurador Mauro (PSOL), que quando disputou cargos majoritários, em 2006, 2008, 2010 e 2012 obteve protagonismo nos debates e consolidou uma base eleitoral fiel, principalmente na baixada cuiabana. Contudo, o psolista continua “sem vitórias eleitorais.

Fora a proeminência folclórica de Muvuca, o debate também serviu para apresentar as diferenças entre Lúdio Cabral (PT) e José Riva (PSD), dois candidatos oriundos da base governista e que brigam para chegar ao segundo turno das eleições. Enquanto o petista é defensor da estatização dos serviços essenciais, o peessedista é adepto das parcerias público privado através de consórcios de prefeitos, um caminho oposto.

Essas diferenças foram acentuadas em uma pergunta de Lúdio para Riva, a respeito do saneamento básico. O petista usou o exemplo de Cuiabá, aonde os serviços de água e esgoto foram privatizados e agora causam insatisfação até mesmo ao setor empresarial. “Eu lutei contra isso na Câmara”, salientou, antes de finalizar a indagação ao peessedista.

José Riva também teceu duras criticas a CAB, mas não ao sistema de privatizações. Segundo ele, o importante é os mecanismos para cobrar as empresas de cumprirem os contratos é o mais importante, e por isso, como possível governador, ele daria esse suporte jurídico aos consórcios de prefeituras pudessem pressionar as concessionárias. “Temos que apostar nas parcerias público privadas, mas é preciso termos mecanismos funcionais para cobrar as empresas”, disse.

A participação de José Roberto (PSOL) ainda fica aquém da esperada de um candidato do PSOL, conhecido por ter grandes debatedores, a exemplo da presidencial Luciana Genro e do candidato a deputado federal procurador Mauro. Ainda nervoso perante as câmeras, ele conseguiu se soltar com o decorrer no evento, mas ainda sem grande protagonismo.
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