Desafiados por Lúdio Cabral (PT) e Wellington Fagundes (PR), os candidatos Pedro Taques (PDT) e Rogério Salles (PSDB) não estarão presentes no ‘duelo’ marcado pelos concorrentes para amanhã (26), às 09h, no Cartório do 1º Ofício, em Cuiabá. Por meio de suas respectivas assessorias, os representantes da coligação ‘Coragem e Atitude pra Mudar’ informaram suas posições sobre a intimação para receberem das mãos dos adversários uma procuração específica para a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal.

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Lúdio e Wellington desafiam Pedro e Salles para duelos por quebra de sigilos
 
Taques preferiu nem comentar a proposta. Salles alegou estar com a agenda cheia de compromissos pré-agendados da campanha eleitoral. “O candidato Pedro Taques está em agenda no interior, mas reitera que vai continuar com uma campanha limpa e propositiva, sem responder a manifestação do candidato do PT”, disse em nota o pedetista. 
 
Mesmo recebendo a informação da negativa de Taques e Salles, a assessoria de Lúdio Cabral garantiu que tanto ele como o candidato ao Senado, Wellington Fagundes, vão manter a agenda e esperar pela presença dos adversários. Lúdio e Taques, no entanto, terão a oportunidade de se enfrentar no debate da TV Record, que acontece às 21h30. Salles e Fagundes cumprem agenda no interior do estado durante o final de semana.
 
Coube ao prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), rebater as afirmações em nome da coligação. Mais uma vez sem medir as palavras, Pivetta desafiou Lúdio e Wellington a mostrar sem burocracia todos os dados financeiros e fiscais. “Eles são tão cara de pau, que convocaram uma coletiva para continuar desferindo mentiras, que irão passar uma escritura nominal a cada cidadão que os procurarem. Se a intenção deles fosse verdadeiramente abrir os sigilos, já teriam disponibilizado em seus sites e mídias sociais ou até enviado à imprensa”, opinou o coordenador.
 
Quanto às declarações de Lúdio e Wellington de que vão fazer procuração específica a cada cidadão que quiser ter acesso aos sigilos bancários e fiscais, Pivetta taxou como demagogia. Ele ainda pediu que os dois candidatos mostrem de onde está saindo o dinheiro que está financiando a campanha deles e levantou a suspeita de que os dois estão fazendo uso de “caixa 2”, ou seja, estão usando dinheiro ilegal e que por isso não pode ser declarado na prestação de contas. 
 
Conforme a prestação de conta fornecida à Justiça Eleitoral por Lúdio e Wellington, os gastos de campanha deles são incompatíveis com o volume de campanha que eles apresentam nas ruas, como contratação de pesquisas, material impresso, carros de som e custos com equipe de comunicação e a produtora de vídeo dos programas eleitorais. “Só o pagamento do marqueteiro deles já é mais caro do que têm apresentado”, disse o coordenador-geral.