Senador eleito por Mato Grosso e coordenador da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no estado, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) deixou clara sua decisão de não assumir nenhum ministério no futuro governo petista. A mídia nacional te colocado o republicano entre os cotados para assumir o Ministério dos Transportes.

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“Fui eleito em outubro, com a missão de ser senador da República por Mato Grosso, cargo que pretendo exercer em toda sua plenitude com vistas a ajudar o nosso Estado em todas as áreas. A indicação de um cargo dessa magnitude e de real importância para o nosso Estado, de economia voltada fundamentalmente a base logística, é de caráter exclusiva da nossa presidenta”, explicou o senador.
 
O partido de Fagundes vem comandando o ministério desde o governo Lula e deve continuar dando as ordens na pasta. Se isso acontecer, o senador eleito mato-grossense defende o nome de Antônio Carlos Rodrigues, de São Paulo, suplente da senadora Marta Suplicy (PT), para o cargo. 
 
“Dispomos de grande liberdade e laços de amizade, de forma a nos permitir  dar continuidade ao projeto estratégico de Mato Grosso, que é o de continuar avançando na logística de transportes, através da restauração, pavimentação e duplicação da malha viária federal e outros meios, como a ferrovia e a hidrovia, essenciais ao nosso desenvolvimento econômico e social”, justificou.
 
O republicano ainda trabalha pela manutenção de Neri Geller (PMDB) no Ministério da Agricultura. O peemedebista vem sendo considerado como uma das grandes surpresas da gestão de Dilma. Sua única adversária é a senador Kátia Abreu (PSD), do estado de Tocantins.
 
“Estou trabalhando, desde a minha eleição, para que Mato Grosso conserve sua posição na composição ministerial desse novo Governo, com a manutenção do produtor Neri Geller no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para darmos prosseguimento aos avanços no segmento do agronegócio”, enfatizou.