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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Entre amigos, Paulo Taques diz que Governo só confia em Wilson e distribui críticas a adversários

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Entre amigos, Paulo Taques diz que Governo só confia em Wilson e distribui críticas a adversários
Em um evento em que reuniu amigos de longa data, de diferentes matizes e segmentos, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, os convocou a votarem no candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSDB, Wilson Santos (PSDB), após fazer uma análise dos principais adversário do tucano, na qual distribuiu críticas. E ainda sentenciou: o Governo do Estado não confiará em manter os repasses para os adversários.


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“Meus amigos que conquistei há alguns anos. Amigos de toda uma vida. Essa é a segunda vez que faço uma reunião desse jeito. Em que vou para frente de uma reunião. A primeira foi para este moço aqui", disse enquanto apontava para o governador Pedro Taques (PSDB). "Fiz porque estava preocupado com os rumos do Estado. Agora faço porque estou muito preocupado com os rumos da nossa cidade. E esse candidato, Wilson Santos, é o único que temos a confiança de, repassando isso para prefeitura, aumentar essa ajuda, sabendo que vai para o interesse do cidadão, não vai para o bolso alheio”, argumentou Paulo Taques.

O discurso foi feito para uma plateia que se apinhava no pátio de uma espaçosa casa Bairro Santa Rosa. Mesma a presença de uma piscina não amenizava o calor, apesar de ser noite, causado por tantas pessoas reunidas naquele espaço. Eram amigos pessoais do secretário-chefe da Casa Civil. Não havia cabos eleitorais, bandeira, apitos ou faixas. Apenas uma mulher entrega adesivos no formato de um coração, com as cores do PSB – partido do prefeito Mauro Mendes, e o número 45 – do PSDB – no centro. A reunião não foi chamada de “ampliada”, mas sim de “trabalho”.



A realização de um ato com a presença dos amigos do primo e homem de confiança do governador demonstra o grau de participação do grupo político à frente do Governo do Estado na candidatura de Wilson Santos e no esforço para levá-lo ao segundo turno. O tucano aparece em terceiro colocado em todas as pesquisas, mas tecnicamente empatado com o segundo, que ora é o Procurador Mauro (PSOL) e ora é Emanuel Pinheiro (PMDB).

E para convencer os ali presentes, Paulo Taques desenhou um cenário que ele considera um risco para Cuiabá: Um candidato do grupo do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), atualmente preso sob acusações de corrupção e divide o Centro de Custódia da Capital (CCC) com vários outros integrantes de sua gestão a frente de Mato Grosso, e um candidato sem grupo político e com propostas com traços autoritários. Sempre sem citar nomes.

“Temos outro candidato que representa tudo aquilo de mais ruim na política de Mato Grosso. Quando assumimos o governo, um governo com orçamento de R$ 18 bilhões, encontramos R$ 84 mil na conta. Não vou me alongar mais sobre isso. É esse grupo político que representa um candidato nessas eleições. Eles saíram do governo, quebraram o estado, e estamos até hoje fazendo adequações para tentar consertar o que eles fizeram. E eles estão tentando se apoderar da Prefeitura de Cuiabá. É esse grupo político e não podemos nos enganar com isso”, começou, em referência a Emanuel Pinheiro.

“O outro candidato nem tem o grupo político. Ele deu entrevistas e disse que vai administrar Cuiabá sem precisar da Câmara dos vereadores e que vai governar por decreto e por plebiscito. O partido dele é formado pela família dele. O partido dele sequer ter candidato a vereador. Há seis eleições ele disputa, não importa o cargo, é um profissional de candidaturas e está arriscado ser prefeito de Cuiabá. E aí?”, falou em sequência, dessa vez sobre Procurador Mauro.

Ignorou os outros candidatos, cujos números das pesquisas os mostram como improváveis de estarem presentes no segundo turno – Julier Sebastião (PDT), Serys Slhessarenko (PRB) e Renato Santtana (Rede), mas deixou claro: O grupo liderado por Pedro Taques não confiará em ninguém mais além de Wilson.
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