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Domingo, 19 de maio de 2024

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ELEIÇÕES 2016

Candidatos rebatem Paulo Taques e afirmam que repasse do Estado para Município é obrigação

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Paulo Zamar Taques e Wilson Santos

Paulo Zamar Taques e Wilson Santos

Três candidatos e a candidata a prefeita de Cuiabá rebateram as afirmações do secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, sobre o Governo do Estado confiar apenas no candidato do PSDB, Wilson Santos, para manter os repasses de convênios, como os da saúde.  Para eles, essa declaração pode se configurar um absurdo, um crime eleitoral ou puramente “terrorismo”.


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“Acho que todos repudiam o uso da máquina em favor de qualquer candidato. Até porque isso viola a lei eleitoral e até considerado crime e caso de perda de mandado devido a seriedade com que é tratado pela legislação. Então, evidentemente que esse tipo de postura mostra o quão desamparado está o candidato do PSDB”, afirmou o candidato do PDT, Julier Sebastião, na noite de quinta-feira (29).

A resposta é contra uma declaração que Paulo Taques fez na quarta-feira (28), em uma reunião com amigos, na presença do governador Pedro Taques (PSDB) quando disse: "Wilson Santos é o único que temos a confiança de continuar repassando isso para prefeitura, aumentar essa ajuda, sabendo que vai para o interesse do cidadão, não vai para o bolso alheio”. A menção era sobre os recursos da Saúde.

Em resposta, o candidato do PSOL, Procurador Mauro, focou no fato de o Governo do Estado ter a obrigação de manter os repasses estaduais aos municípios. “Simplesmente terrorismo eleitoral. Tentam fazer isso para dizer que apenas esse candidato poderia fazer a gestão da saúde. Na verdade eles têm a obrigação de passar esses recursos independente de quem seja o prefeito, independente se ele confia somente no Wilson Santos. Esse é um problema exclusivamente dele, porque a população não confia no Wilson Santos”, asseverou.

Já a candidata Serys Slhessarenko (PRB) ponderou que o grupo governista não pode julgar se falta ética aos adversários, principalmente sobre ela, autora da lei anticorrupção, na qual está incluída a delação premiada. Para ela, a declaração de Zamar Taques se resume em “absurda, sem sentido, sem nexo e pequena”.

Enquanto isso, Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou que se o Governo do Estado precisa respeitar a escolha democrática da população. “Eu vou exigir, com a legitimidade que o povo cuiabano vai me dar, que o governador cumpra com seu contrato com a prefeitura de Cuiabá. Seja nos repasses do novo Pronto-Socorro, seja na manutenção do atual, seja no São Benedito. Esse dinheiro não é de Pedro Taques, esse dinheiro não é de Emanuel Pinheiro. Esse dinheiro é da população cuiabana”, analisou.

Falta de repasses

O candidato do PMDB ainda afirmou que a declaração de Paulo Taques acaba por excluir o atual prefeito, Mauro Mendes (PSDB), do grupo governista, visto o atrasos nos repasses. De acordo com ele, o Governo deveria repassar R$ 15 milhões referente às obras do novo Pronto-Socorro e ainda não enviou nenhuma verba, tem atrasado mais de R$ 8 milhões referentes a quatro meses de repasses ao Hospital São Benedito, além de estar atrasado com o dinheiro de R$ 1,3 milhão mensal para manutenção do atual Pronto-Socorro.

“Se é para ter companheiro assim, eu agradeço, porque Mauro Mendes não está tendo companheiro. Está tocando sozinho o novo Pronto-Socorro, o São Benedito, e a manutenção do Pronto-Socorro. E tem q eu engolir sapo com arame farpado. Parecer que é companheiro, pensa que tá no grupo do governador e é tratado dessa forma”, afirmou Pinheiro.
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