O senador Wellington Fagundes (PR) acredita que o resultado do segundo turno em Cuiabá será essencial para traçar o cenário pós-eleitoral de Mato Grosso, além de fortalecer o grupo político do prefeito que se eleger e influenciar nas eleições de 2018. O parlamentar está engajado na campanha do candidato Emanuel Pinheiro (PMDB), que concorre contra Wilson Santos (PSDB).
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“Assim como a eleição do Doria (PSDB) em São Paulo fortaleceu o nome de Alckmin dentro do PSDB, e terá uma influência nacional muito grande, é claro que a eleição em Cuiabá terá influência grande no estado”, observou. “O resultado em Cuiabá vai fortalecer o grupo que o prefeito estiver à frente, com certeza. O primeiro ato [das eleições de 2018] foi o resultado das eleições municipais no primeiro turno. Temos um desenho que não tenho condições de avaliar ainda. Mas claro, o fechamento da capital é fundamental”, acredita.
Fagundes é ventilado como candidato a governador para 2018, porém, ele evita confirmar a pretensão, e já sinalizou que a aliança do segundo turno deve passar por conversas sobre as próximas eleições. Ele pretende atrair o prefeito Mauro Mendes (PSB) para o arco de alianças, e busca o apoio efetivo do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), para o candidato a prefeito. Wilson Santos, por outro lado, conta com apoio do governador Pedro Taques (PSDB), e tem insistido na tática de colocar em oposição os dois grupos políticos.
“Quem é o candidato a governador do grupo? Está muito longe ainda. Por exemplo, estamos aguardando o prefeito Mauro para apoiar Emanuel Pinheiro. Ele é uma liderança. Mauro pretende ser candidato a senador, a governador? Não conversei com o Blairo ainda e acredito que ele vai se manifestar. Todas essas são pessoas-chave, que podem participar do processo eleitoral”, analisou.
O senador ainda considerou positiva a eleição de 12 prefeitos e 9 vices no estado, que possui 141 municípios. “A eleição de Cuiabá é fundamental. Ela acaba dando a palavra final sobre o resultado das eleições. O PR elegeu 12 prefeituras, que era nossa meta. E Emanuel Pinheiro na verdade era do PR e foi para o PMDB. Isso demonstra que o eleitorado do PR está mantido. Estou satisfeito com o desempenho do PR. Nunca quisemos ser o maior nem o menor, queremos ser medianos”, avaliou.
