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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Sem Julier, PDT declara apoio a Emanuel Pinheiro no 2º turno

Foto: Assessoria

Sem Julier, PDT declara apoio a Emanuel Pinheiro no 2º turno
A direção estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT) declarou apoio ao candidato a Prefeitura de Cuiabá pelo PMDB, Emanuel Pinheiro, no 2º turno das eleições em Cuiabá, em uma reunião realizada nesta terça-feira (11). O encontro contou com a participação do presidente estadual do PDT, deputado Zeca Viana, mas não com o advogado Julier Sebastião (PDT), que foi o candidato da sigla no 1º turno das eleições.


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Em seu primeiro pleito eleitoral, Julier Sebastião arrematou 8% dos votos válidos.  Na classificação geral, ficou em quarto lugar na disputa, atrás de Emanuel, Wilson Santos (PSDB) e do Procurador Mauro (PSOL), mas a frente da professora e ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB) e do também novato Renato Santtana (Rede). Apesar dele não ter comparecido ao evento, Zeca Viana espera por um posicionamento do ex-candidato em favor de Emanuel Pinheiro.

“Eu acredito que o Julier tem um futuro político muito grande. Um futuro político brilhante. E aquilo que já falei, um político precisa se posicionar. Um político que tem projeto político tem que ter um lado, tem que se posicionar e ter uma postura firme. Não é só ganhando que a gente leva. A gente pode perder, mas a gente não se omitiu. É muito melhor nós errar tentando acertar, do que errar se omitindo”, pontuou Zeca Viana.

Em uma nota oficial, a posição do PDT em favor de Emanuel se é explicada, principalmente, devido à agenda trabalhista do partido, que se posicionou a favor do pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores estaduais, enquanto o deputado Wilson Santos, como líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, se opôs a isso. O tucano disputa o segundo turno contra Emanuel. 

Outro ponto é o fato de Wilson Santos representa o modelo de gestão do Governo do Estado, que, segundo a nota, não cumpre com a agenda prometida na campanha de 2014. Não é citado na nota, mas Pedro Taques era filiado ao partido de Zeca Viana naquela eleição. Ambos se desentenderam ainda no início do mandato do governador e presidente estadual do PDT passou a atuar como oposição. Sete meses depois de assumir o governo, Taques migrou para o PSDB.

Apesar de não ter recebido o apoio direto de Julier, Emanuel comemorou a entrada do PDT no arco de alianças, já composto por PTB, PP, PSC, PMB, PR, PROS, SD, PPL, PT do B, PRP, PTC. “Sinto-me honrado em receber o apoio deste partido tradicional da política brasileira, que já foi liderado por figuras históricas como Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, assim como pelos ideais de luta pelos direitos dos trabalhadores”, considerou.

Convite

“Eu gostaria de pedir a proposta de governo do PDT que foi muito bem representada pelo candidato Julier, que tem vários pontos que avançam no que diz respeito a melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento social da nossa população, para que eu e Niuam possamos agregar as boas proposta do PDT, do candidato Julier, ao nosso programa de governo”, propôs Emanuel Pinheiro, após Zeca ser questionado sobre uma possível presença de Julier no 2º turno.

Por sua vez, Zeca afirmou que levará o pedido a Julier e disse acreditar no interesse do advogado em “ajudar a população cuiabana”.  Ele ainda ressaltou o fato de Emanuel possuir as características necessárias para ser um administrador melhor que Wilson Santos, a quem ele afirmou representar o passado. “O Wilson é como olhar por um retrovisor”, afirmou o cacique do PDT.

Problemas

Apesar do convite de Emanuel Pinheiro a Julier Sebastião, ambos acumularam trocas de farpas e posicionamentos diferentes durante o 1º turno. O advogado e então candidato a prefeito de Cuiabá pelo PDT acusou várias vezes o PMDB de ser um partido “golpista” devido ao impeachment da presidente Dilmar Rousseff (PT).

Os outros dois partidos que compunham o a coligação de Julier, PT e PCdoB, já orientaram suas bases a votarem nulo no 2º turno, justamente pelo fato de Emanuel e Wilson serem filiados aos dois partidos líderes do processo de impeachment.

Nos debates, Julier também chamou de imoral o fato de Emanuel Pinheiro receber uma previdência de origem pública, o Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), desde antes dos 40 anos.  O candidato do PDT também costumava traçar a relação entre o candidato do PMDB com o do PSDB, lembrando o fato de Pinheiro ter sido secretário de Wilson Santos na primeira gestão do tucano a frente da Prefeitura de Cuiabá.
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