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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Próximo prefeito vai ter dificuldade se fizer politicagem e brincar em serviço, alerta Mauro

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Próximo prefeito vai ter dificuldade se fizer politicagem e brincar em serviço, alerta Mauro
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), alertou que, se o prefeito que governar a cidade a partir de janeiro de 2017 não tiver austeridade e não administrar corretamente, passará por dificuldades – seja ele Emanuel Pinheiro (PMDB) ou Wilson Santos (PSDB). Mauro lembrou da crise econômica pela qual o país passa, o que impacta na receita do município.


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“Nós vivemos um momento difícil. Se o gestor não for austero, não administrar corretamente, não for sério, não for trabalhador, e brincar em serviço, ele vai ter dificuldade. O momento não permite amadorismo, não permite conversa fiada, não permite trabalhar sem estar focado na gestão. Se for fazer politicagem na prefeitura, se for brincar em serviço, certamente vai mergulhar o município de Cuiabá em dificuldade, a exemplo daquilo que acontece com milhares de municípios brasileiros”, disse.

Por outro lado, Mendes afirmou que vai entregar a Prefeitura com as contas e os salários em dia para o próximo gestor, e recomenda que ele mantenha o formato de gestão adotado no seu mandato.

“Se o próximo prefeito for sério e competente, certamente vai manter a prefeitura equilibrada. Que talvez nunca, ou pouca vezes na história, foi passada de um mandato para outro com contas em dia, sem dívida com fornecedores, com obras em andamento e em dia com seu cronograma. Basta ele tocar da mesma maneira que tocamos os últimos anos em Cuiabá”, declarou o prefeito.

Mendes observou que o orçamento 2017 prevê aumento de 5% na receita do município, subindo de R$ 2,157 bilhões para R$ 2,252 bilhões, enquanto o de 2016 teve crescimento nominal zero em relação ao ano passado. Segundo o prefeito, a projeção de crescimento de 5% é enxuta e realista, assim como foi a deste ano.

“Eu fiz um orçamento, como se prefeito fosse no ano que vem. Enxuto, realista, que a receita cresce 5%. Porque de 2015 para 2016 nós crescemos 0 na expectativa de orçamento e acertamos nisso. Agora, em função do represamento de 2016 para 2017, nós estamos prevendo crescer 5%. É possível, tem espaço para isso, mas vai depender muito da seriedade e da competência do próximo prefeito”, afirmou.

O prefeito ainda criticou o fato de nenhum dos dois candidatos ter comparecido à audiência pública que apresentou os números da LOA 2017, e nem mesmo terem enviado representantes.

“Temos uma gestão transparente, aberta, com informações. Lamento, até agora nenhum candidato nos procurou. Fizemos um debate na Câmara sobre a lei orçamentária 2017 e nenhum candidato mandou representante para conhecer os números, quanto nós vamos gastar em cada área, quanto tem para investir, o que está realmente assegurado para o próximo ano. Mas tenho certeza que a transição será feita com tranquilidade com qualquer um que sair vencedor nas urnas”, concluiu. 
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