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Emanuel “encurta” debate e abre mão da réplica para deixar Wilson sem tréplica

18 Out 2016 - 08:24

Da Redação - Jardel P. Arruda e Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Wilson Santos, a esquerda, e Emanuel Pinheiro, a direita

Wilson Santos, a esquerda, e Emanuel Pinheiro, a direita

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato Emanuel Pinheiro (PMDB) apresentou uma estratégia de encurtar o debate com o adversário, Wilson Santos (PSDB), no primeiro confronto ao vivo entre os dois, realizado na manhã desta terça-feira (18), pela rádio CBN. O peemedebista simplesmente abriu mão ds réplicas que teve ao logo do programa, o que deixava o tucano sem direito à tréplica.


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Pinheiro abriu mão de fazer sua réplica até em oportunidades em que Wilson havia acabado de ligá-lo ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB), culpando antigo gestor pela crise enfrentada atualmente por Pedro Taques (PSDB). Emanuel também preferiu se calar em quando em uma resposta Wilson disse que o peemedebista se apresenta como o novo, mas de novo só teve a aposentadoria.
 
Os problemas do Governo do Estado ditaram parte do debate. Emanuel trouxe o assunto da RGA e disse que a atual gestão prepara um “pacote de maldade” para ser apresentado após o fim do período eleitoral. Segundo o peemedebista, as reformas só não vieram ainda à tona para que a candidatura de Wilson não saia prejudicada. Wilson, por sua vez, trouxe para o debate os erros da gestão passado, tentado ligar Emanuel a Silval Barbosa.

Em um embate mais intenso, os candidatos solicitaram praticamente ao mesmo tempo os direitos de resposta. A direção do programa concedeu duas vezes para cada. Veja abaixo a íntegra do debate:

10h19 - Acaba o debate

10h18 - Considerações finais:

Wilson abre as despedidas. Ele começa agradecendo por uma chance de discutir Cuiabá. Em seguida, afirma ser mais gestor do que político, lembra ter sido reeleito após seu primeiro mandato. Pontua várias realizações de suas gestões e então fala diretamente com a militância. “Chegou a hora da virada. A diferença de 22 pontos caiu para 11. Quando são só dois candidatos, significa a metade. Estamos a 5,5 pontos, no máximo 6”

Agora, Emanuel Pinheiro agradece a militância que leva sua mensagem a população. Ele agradece a todos os parceiros de campanha e então começa a falar diretamente com o eleitor. Pede para as pessoas compararem os planos de governo, os dois candidatos. “Quero cuidar de você. Tenho energia para trabalhar. Represento o novo”. Ele também pede para população a avaliar a conduta de cada candidato.

10h14 - Encerrada a participação dos jornalistas, a mediadora concede direito de resposta  aos dois candidatos:   
 
Direito de resposta: Wilson diz que deixou a Prefeitura de Cuiabá para enfrentar a quadrilha de Silval Barbosa e afirma que a Cab entrou em Cuiabá mais de dois anos depois de sua saída do Alencastro. Diz que a CAB não fica na cidade e deve trazer a Sabesp para fazer uma parceria com a Sanecap ou irá fazer uma nova licitação.

Direito de resposta: Emanuel Pinheiro diz que tem 22 anos de vida pública e responde pelos seus atos. “Tenho endereço próprio, tenho RG, respondo pelos meus atos e ninguém coloca cabresto em mim”. Emanuel ainda afirma que quemtem apoio de Eder Moraes e de Riva é Wilson Santos, que tem em seu arco de aliança os partidos PHS e PSD. 

10h11 - Rafael pergunta a Wilson Santos sobre o programa bolsa universitária. Ele ressalta que o Ministério Público Estadual recomendou a extinção do programa porque cabe ao município focar na educação infantil e ensino médio.

Já Wilson Santos afirma que vai trazer o Cuiabá Vest de volta nos primeiros 90 dias. Em seguida, ele afirma que há esse parecer, mas tratará do assunto com o Ministério Público. “O MP não pode impedir o filho do pobre de entrar na faculdade”. Ele ressalta que buscará parcerias para os programas sociais.

10h09 - Agora é o jornalista Rafael Costa quem faz a pergunta para Emanuel Pinheiro. Ele questiona se o candidato planeja aumentar o efetivo na saúde e como fazer isso. O peemedebista diz que contratar mais profissionais é um sonho, mas lembra que há um limite prudencial de gasto com pessoal com base na lei de responsabilidade fiscal. Ele lembra que até dezembro a prefeitura terá de fazer o reenquadramento de aprovados no último concurso público e pagar a RGA concedida por Mauro Mendes. “Não dá para prometer de forma irresponsável para o ano que vem”, afirma sobre um novo concurso público. O jornalista abre mão da réplica.

10h07 - Agora Patrícia Sanches pergunta para Emanuel Pinheiro. Ela formula uma pergunta sobre a CAB Cuiabá, na qual questiona se há um perigo de decretar caducidade não pode levar a judicialização por anos e prejudicar a população.

O candidato Emanuel Pinheiro afirma que o rompimento se daria pelo descumprimento da clausula contratual sobre a universalização da água em Cuiabá. “Não que s falar em prejuízo para Cuiabá. O prejuízo para Cuiabá hoje é o não cumprimento do contrato por parte da CAB”, respondeu.

Na réplica, ela pergunta se faltou coragem a Mauro Mendes para romper. Por sua vez, Emanuel afirma que o prefeito segue na toada certa. “Ele está sendo muito precavido, cauteloso e responsável com a decisão a ser tomada até para não dar ferramenta a CAB”, pontuou. Ele lembra que espera a tomada de decisão do prefeito no dia 02 de novembro

10h04 - Patricia Sanches questiona Wilson Santos. Ela diz que Cuiabá tenta concluir o pronto socorro e ainda não resolveu os problemas dos outros hospitais e quer saber como o candidato irá resolver os problemas deste setor neste momento de crise econômica. Wilson lembra que diziam que ele iria afundar a gestão quando assumiu a Prefeitura e diz que é gestor, foi testado e aprovado pela população, sendo reeleito. O tucano diz que o governo repassa R$ 2 milhões por mês ao São Benedito e a situação está sob controle. Promete criar o corujão da saúde para que o trabalhador tenha acesso à saúde no período noturno.
 
A jornalista pergunta se haverá dinheiro para isso e Wilson alega que Taques também pegou repasses atrasados e depois a situação se regularizou e promete economizar, comprar mais barato, para fazer mais ações.  
 
09h59 - Os candidatos pedem direito de resposta. Wilson diz que foi agredido por Emanuel por ter sido chamado de pai da CAB. Já Emanuel diz que foi atacado por envolvê-lo em casos de corrupção. 

09h59 - Para Wilson Santos, Airton pergunta se o motivo de tanto empenho do governador Pedro Taques e do secretariado estadual é por causa do medo um possível reflexo nas eleições em 2018.

Por sua vez, Wilson Santos afirma que a parceria entre prefeito e governador é crucial para uma administração. “Ou você acha que é mais fácil a parceria com um adversário? Que agrediu? Xingou?” Segundo ele, isso não seria alinhamento importo, mas uma parceria. Ele ainda faz críticas a gestão passada.

Por sua vez, Airton pergunta se, caso Emanuel vença, o governo do Estado deixará de ser parceiro da administração municipal. “o governador deixaria de dar esse apoio por ser Emanuel o prefeito?”

Wilson volta a falar da parceria entre ele e Pedro Taques. Segundo ele, se o novo prefeito não tiver o apoio do governador, será meio prefeito. Então volta a fazer críticas ao outro grupo político “Imagine Carlos Bezerra rondando o Palácio Alencastro. Eder Moraes, José Riva, Silval. Vão vender o Palácio Alencastro”.

09h55 - O jornalista Airton Marques questiona Emanuel Pinheiro se ele já conversou com Galindo sobre o contrato da CAB.
 
Pinheiro diz que a CAB está fora de Cuiabá se for eleito. Ele alega que a CAB descumpriu uma cláusula contratual e volta a chamar Wilson de “pai” da CAB. Ainda afirma que pesa sobre o grupo a acusação de ter desviado recursos de investimento em Cuiabá para outros lugares. “Vamos faxzer uma licitação com uma empresa de grande porte”, alega.
 
O jornalista volta a perguntar se Emanuel conversou com Galindo sobre a CAB e qual o papel do ex-prefeito em uma eventual gestão do peemedebista
 
Emanuel diz que será um prefeito firme e com autoridade para tomar as medidas para melhorara a vida da população. “Na minha gestão, a CAB não fica”, volta a repetir, sem responder a pergunta feita.  
 
09h50 - Começa o quarto bloco, com a volta dos jornalistas convidados , com temas que aconteceram ao longo do debate

09h50 - A CBN concede um direito de resposta para cada candidato. Eles tem um minuto, cada.

Quem começa é Wilson Santos. Ele afirma que “ficha suja” é só quando há condenação em segunda instância, por isso não é ficha suja. Ele assume responder processos na Justiça e pede para Emanuel fazer o mesmo.  Depois, questiona o fato do peemedebista querer reduzir o espaço para debates. “Ele corre. Corre. Não responde réplica, quer encurtar o debate”. Em seguida, questiona um possível desequilíbrio emocional de Emanuel.

“A população sabe que vocês está agressivo. Você está desequilibrado, está nervoso. A pesquisa da Gazeta, que saiu hoje, mostra que a difereça do Ibope, de 20 pontos, caiu para 11. O galo é de chegada”, provocou. Por fim, retoma o fato de Chico Galindo agora estar no arco de aliança de Emanuel. “O Galindo estava comigo, agora esta com você. Cuide bem do Galindo.”

Em seguida, Emanuel se defende. “O deputado Wilson Santos não deixa seu bom humor de lado. Eu sou um político ligado a população. Agradeço a receptividade com que sou recebido nos bairros da cidade”, diz Emanuel, na abertura de seu direito de resposta. “Estamos liderando todas as pesquisas de opinião pública e com uma rejeição muito baixa, bem diferente do meu adversário Wilson Santos, que não pode dedicar um tempo maior às ruas de Cuiabá e por não ser tão bem recebido”, completou.

09h45 - Wilson Santos diz que Emanuel Pinheiro quer acabar logo com o debate. O tucano diz que o PTB de Chico Galindo é o grande doador da campanha do peemedebista e lembra que Galindo trouxe a CAB para Cuiabá e questiona se o financiamento da campanha tem a ver com a defesa da permanecia da CAB em Cuiabá
 
Emanuel diz que quem trouxe Chico Galindo para a política foi Wilson Santos, já que o petebista foi vice do tucano. Emanuel ainda afirma que a CAB só existe graças à parceria entre Wilson em Galindo e graças à operação Pacenas, que suspendeu recursos para saneamento que viriam para Cuiabá pelo PAC, durante a gestão Wilson. Emanuel ainda cita uma entrevista em que Wilson defendeu a gestão Galindo e afirma que teria também feito a concessão da água se tivesse terminado a gestão.

Wilson Santos diz que sempre assume seus erros e errou ao colocar Galindo como seu vice. “Por que o senhor traz o Galindo para o seu lado?”, questiona. O tucano alega que não conhecia Galindo quando o escolheu como vice, mas que agora todo mundo o conhece e ainda assim Emanuel o escolheu como aliado.
Pinheiro cita uma fala de Wilson em que o tucano concorda com as ações de Galindo. Emanuel volta a dizer que Wilson é “pai” de Galindo e “pai” da CAB em Cuiabá.

09h40 - Agora, Emanuel afirma que vai retomar o projeto Bom de Bola, Bom de escola, extinto na administração de Wilson Santos. “Por que você extinguiu o programa?” O candidato Wilson Santos afirma que não exitinguiu, mas o substituiu pelo Pixote, após sugestão do conselho municipal de educação física. “Mas concordo que temos que retomar o Bom de Bola, Bom de Escola”, complementa.

Ele ainda afirma que é preciso apoiar outros esportes, como Futebol Americano, esportes japoneses, ampliar ciclovias, oferecer apoio ao judô do Bope e ao jiu jitsu da Rotan. “Temos que trazer as mulheres para o esporte. Só 20% dos cuiabanos tem praticas esportivas. Isso é ruim”.

Mais uma vez Emanuel recusa o direito de réplica.

09h38 - Wilson Santos agora pergunta. Ele questiona o que Emanuel fará para melhorar a eficiência do Programa Saúde da Família.

Emanuel diz que será um prefeito articulado e presente na vida da cidade e dos servidores. “Serei um prefeito na rua, fiscalizando os serviços da prefeitura”. Emanuel defende a busca por mais recursos e a modernização dos PSFs com dentistas, pré-natal, reestruturação da parte física etc.

Na réplica, Wilson diz que Emanuel não está preparado para gerir a cidade e volta a perguntar o que Emanuel fará melhorar a eficiência dos PSFs sem “blá blá blá”.

Emanuel diz que Wilson representa o passado e não entende a mudança no modelo de administração. Afirma que acabou a era do prefeito que impõe tudo goela abaixo e afirma que irá discutir com os servidores as políticas públicas de saúde. 

09h34 - Emanuel Pinheiro lembra que dentistas e médicos ficaram em longa greve durante uma das gestões Wilson Santos e pergunta se foi por culpa dos profissionais ou do ex-prefeito. O candidato tucano começa a lembrar das ações pela Saúde durante suas administrações, depois ressalta que teve um desentendimento com os médicos e os dentistas, decorrentes de problemas financeiros. “Agora mais maduro, mais experiente, vou dar mais ouvidos”, pontuou. Ele ainda disse que com parceria com o governador Pedro Taques, poderá fazer muito pela Saúde.

Emanuel Pinheiro abre mão da réplica novamente.

09h31 – Wilson volta ao microfone para solicitar novamente seu pedido de direito de resposta. A mediadora afirma que isso será avaliado.
 
09h30 -Wilson diz que se sentiu ofendido e pede três direitos de resposta por acusações feitas no bloco anterior. Emanuel interrompe e afirma que Wilson deveria ter solicitado esse direito de resposta no bloco passado em respeito às normas do debate e alega que não declarou que Wilson mentiu, mas que apenas “faltou com a verdade”.
 
09h30 - Começa o terceiro bloco, com perguntas entre os candidatos. 

09h25 - Agora Wilson Santos pergunta como Emanuel Pinheiro quer aumentar o desempenho dos alunos no Indicie de Desenvolvimento da Educação Básica. O peemedebista afirma que irá dar continuidade a política pública implementada pelo atual prefeito Mauro Mendes (PSB). Neste ano, o índice do Ideb atingiu 5,5, acima da previsão de 5 pontos.

“Vamos investir na sintonia fina com os profissionais da Educação”, pontuou. A meta posta por Emanuel para os próximos anos é atingir a média 6. “Mauro Mendes já iniciou e colocou nos trilhos a educação da Capital.

Na réplica, Wilson Santos afirma que vai dar uma nova oportunidade para Emanuel responder e diz que ele só fez “blá blá blá”.

Emanuel Pinheiro rebate “Vamos fazer o que você não fez”. Ele afirma que dará oportunidade ao profissional da educação se manifestar, debater com professores e então perseguir as metas. 

09h23 - Emanuel Pinheiro perguntando para Wilson sobre uma discussão sobre o pagamento da RGA em que Wilson chamou um servidor de vagabundo. “O senhor acha que o servidor é vagabundo?”
 
Wilson volta a lembrar que o governo pagou a RGA no primeiro ano e diz o governador Pedro Taques concedeu mais de 7% em 2016 após negociação na Assembleia em que os dois participaram. O tucano diz que Emanuel tem que ter responsabilidade e não pode chegar na Prefeitura de Cuiabá com essa mentalidade. “Fiz uma gestão boa e fui reeleito”, lembra.
 
Emanuel pela terceira vez abre mão da réplica e impede Wilson de fazer a tréplica. 

09h20 - Na segunda pergunta de Wilson, ele pede para Emanuel falar do FAP. “Você vai abrir mão da sua aposentadoria, de R$ 25 mil por mês, ou vai acumular com salário de prefeito, caso ganhe a eleição?”

Emanuel Pinheiro afirma que Wilson é conhecido por bravatas e mentiras. “Está tentando jogar a população contra mim”. Ele afirma que pagou pela previdência, nega ser uma aposentadoria ou pensão, mas sim uma previdência parlamentar. “Eu contribui por ela, tenho direito a ela”, ressalta. Ele ainda afirma que o falecido Dante de Oliveira recebia o FAP.

Por sua vez, Wilson Santos diz que Dante não se aposentou aos 37 anos. Ainda de acordo com ele, Emanuel teria se aposentado com menos de um ano de serviços prestados à Assembleia Legislativa. Por sua vez, na tréplica, Emanuel Pinheiro afirma que Dante adquiriu o FAP com a mesma idade dele e volta a questionar se o ex-governador e vários outros tucanos com esse mesmo benefício são imorais.

09h16 - Emanuel Pinheiro diz que o governo prepara um pacote de maldades contra os servidores que devem ser trazidos a público após a eleição para não prejudicar a candidatura de Wilson e questiona como deve ser a reforma que o governo do Estado deve apresentar.
 
Santos diz que quem faz o pacote é o governo federal, de Michel Temer, que aprovou a PEC 241, que impõe uma camisa de força a todos os estados e municípios para os próximos 20 anos. “Isso vem de cima para baixo. O governo Pedro Taques é o que representa a honestidade e contrapõe a gestão Silval Barbosa. Segundo Wilson, Emanuel tenta se vender como o “novo”m mas de novo só teve a aposentadoria. O tucano diz que em breve Emanuel vai ter mais uma aposentadoria. “Esse dinheiro da sua aposentadoria é o que está faltando para a saúde, segurança”, critica.
 
Emanuel Pinheiro volta a abrir mão da réplica e deixa Wilson sem tréplica 

09h14 - Em sua primeira pergunta, Wilson Santos questiona qual o conceito de ética de Emanuel. “É aquilo que prático há 28 anos na minha vida pública”, inicia a resposta o candidato o PMDB. Ele afirma que ter ética é não mentir, prometer só o que pode cumprir, não deixar a prefeitura para tentar ser governador, ser ficha limpa, não ter o nome envolvido em atos de corrupção, ter compromisso com os menos favorecidos e outros atributos positivos.

Na réplica, Wilson Santos afirma que Emanuel Pinheiro responde ação civil por improbidade junto com João Arcanjo Ribeiro e José Geraldo Riva. “O deputado Emanuel Pinheiro já colocou no bolso mais de R$ 4 milhões por uma aposentadoria”, complementa, fazendo referência ao FAP.

Por sua vez, Emanuel Pinheiro diz que quem responde a seis ações por improbidade administrativa é Wilson Santos, que seria ficha suja. “Quem reponde por improbidade administrativa pelo escândalo do Rodoanel, é o senhor”, pontuou. “E quem entende de João Arcanjo Ribeiro é o senhor, que da tribuna da Assembleia o elegeu como cidadão modelo da América”, concluiu.

09h11 - Conforme definido em sorteio, Emanuel pergunta primeiro. Ele questiona Wilson sobre os atrasos e escalonamentos nos salários dos servidores e lembra que o governo não pagou a RGA na integralidade para garantir o salário dos funcionários públicos.
 
Wilson diz que o culpado por essa situação é o ex-governador Silval Barbosa, “aliado” de Emanuel. Wilson diz que as barbaridades que foram feitas com as finanças públicas e a operação Sodoma levaram Silval para a cadeia e deixaram MT na situação em que se encontra. Wilson lembra que Taques pagou a RGA no primeiro ano, mas no segundo, quando outros estados não pagaram, MT concedeu pouco mais de 7% e volta acreditar a crise do Estado ao PMDB.

Emanuel Pinheiro dispensa a réplica e impede Wilson de ter tréplica de Wilson.

09h07 - Começa o segundo bloco, em que os candidatos se perguntam entre si  

09h03 - O jornalista Rafael Costa agora pergunta para o candidato do PMDB, Emanuel Pinheiro. Ele ressalta que o grupo político do candidato elegeu 11 vereadores, então questiona como ampliaria base e se isso seria feito através de troca de cargos.

Emanuel Pinheiro, por sua vez, afirma que a política do “toma-lá dá cá” não faz parte do histórico dele. O peemedebista diz ter o melhor trânsito com políticos em Brasília, possui grande apoio na Assembleia legislativa e alega que 15 dos vereadores eleitos já apoiam sua candidatura.

Por fim, Rafael Costa pergunta sobre o projeto de lei apresentado para proibir o Uber em Mato Grosso. “Você é contra a livre iniciativa?”. Por sua vez, Emanuel Pinheiro ressaltou ter apresentado, mas retirado o projeto para discussão ampliada. Ele lembrou ser defensor dos taxistas. “Eles estão na formalidade, pagam suas taxas, seus alvarás. Não é juta essa concorrência predatória”. Ele ainda se coloca como representante da modernidade, do avanço, da esperança, em contraponto a um candidato que já decepcionou a população cuiabana anteriormente. 

08h58 - O jornalista Rafael Costa pergunta para Wilson Santos. Ele o questiona sobre a CPI dos transportes que a gestão Wilson foi alvo e apontou sobrepreço na tarifa de ônibus e quer saber como dá para garantir que ele atuará contra os interesses das empresas e em favor da população cuiabana.
 
Wilson diz que uma das propostas que defende é o congelamento da tarifa do ônibus por pelo menos um ano. “Porque eu conheço o sistema, eu sei que o trabalhador está apertado. Sei que tem gordura porque nos últimos anos não teve renovação da frota”, garante. Segundo ele, em sua gestão, em todo o semestre ele colocava ônibus novos e agora quer fazer mais. “Nos primeiro 100 dias vamos publicar o edital de licitação e vamos atrair as melhores empresas do Brasil”.
 
Rafael agora questiona se Wilson pretende cortar gastos para garantir os salários dos servidores em dia.
 
O candidato garante que os primeiros 100 dias vai centralizar todos os pagamentos para tomar as rédeas da situação. Garante ainda que irá fundir secretárias e diminuir cargos comissionados. “Vou fazer economia com as relações com a iniciativa privada”, promete. Wilson ainda lembra que em 2005 colocou os salários em dia e terminou o ano em superávit. 

08h54 - Agora Patrícia questiona Wilson Santos. Ela pergunta se o tucano conseguirá lidar com a crise econômica. O candidato começa com uma contextualização da momento econômico do país e então ressalta o fato de ser do partido do governador Pedro Taques, ter sido seu líder dele na Assembleia Legislativa e conseguir garantir ajuda estadual para o município, portanto.

A jornalista insiste no assunto crise econômica. Wilson Santos relembra que assumiu a Prefeitura de Cuiabá em 2005 com folhas salariais atrasadas e recuperou a imagem do servidor público de municipal. Lembra ter criado a data base para reajuste salarial. “Não haverá atraso no salário do servidor. Isso é prioridade. Vou cortar o que tiver que cortar. Mas o salário e o RGA será pago rigorosamente em dia”.

08h50 - Agora a jornalista Patrícia Sanches pergunta para Emanuel Pinheiro. Ela cita que o PTB é um dos maiores doadores da campanha do PMDB em Cuiabá e questiona qual será o papel do ex-prefeito Chico Galindo na gestão.
 
Pinheiro afirma todas as suas doações são legais e que ninguém coloca cabresto nele e que sua independência é inegociável .“Meu compromisso é com a população cuiabana”, garante. Diz que pretende governar com os melhores nomes que venham do arco de aliança, do quadro de servidores da prefeitura, da sociedade civil organizada etc.
 
A jornalista diz que Pinheiro foi um defensor do governo Silval e é crítico da gestão Pedro Taques e questiona como Pinheiro iria reconstruir as pontes com o atual governo caso seja eleito.
 
Ele diz que sempre defendeu com unhas e dentes a população cuiabana e não a gestão Silval. “Vou mostrar os momentos de embate em que eu fui para cima do governo estadual”, diz. Ele afirma que bateu boca com José Riva quando ele era todo-poderoso. “Enfrentei Silval Barbosa em tudo o que eu achei que era contra a população cuiabana”. Pinheiro ainda diz que não há nenhuma relação de defesa com o governo passado e terá uma relação institucional com o governador se for eleito prefeito de Cuiabá. 

08h46 - Agora Airton Marques pergunta para Emanuel Pinheiro. Ele questiona se Emanuel Pinheiro não tenta forçar a barra ao entrar na Justiça para impedir Wilson Santos de liga-lo com Silval Barbosa (PMDB), visto que são do mesmo partido.

Emanuel afirma que forçar a barra é tentar liga-lo aos erros Silval Barbosa só por serem do mesmo partido. “Seria a mesma lógica se eu dissesse que Wilson é corrupto porque Permínio Pinto, que é do seu mesmo partido, foi preso. Que o governador Pedro Taques é corrupto porque foi preso Permínio que era seu homem de confiança”.

Na segunda pergunta, Airton lembra que um relatório da Operação Sodoma confere uma relação próxima entre ele e o ex-secretário Marcel de Cursi e questiona a atuação do deputado em uma CPI.

Emanuel Pinheiro afirma que a relação com o ex-secretário era institucional. De acordo com ele, trocava ligações com todos os outros secretários. Ainda segundo Emanuel, a Operação Sodoma só pode ser deflagrada graças ao trabalho dele na CPI. “Tem minha digital lá”.

08h42 - O primeiro candidato a ser perguntado é Wilson Santos. O jornalista Airton Marques o questiona sobre o índice de rejeição do tucano nas pesquisas e quer saber se ele acredita que isso pode inviabilizar sua eleição .

Wilson responde que muitos diziam que ele não chegaria ao segundo turno e diz que com propostas e novas idéias conseguiu “sacudir” a cidade, mesclando com programas já executados em sua antiga gestão e as apostas de que não chegaria ao segundo turno foram sepultadas. “Chegamos no segundo turno crescendo e continuamos crescendo”, avalia. Wilson diz que não sofre rejeição, mas sim mágoa da população, mas garante que tem a melhor proposta e o melhor grupo político.

Airton, na próxima pergunta, lembra que Wilson é alvo de ação que o acusa de favorecer empresas de ônibus por não realizar licitação ao longo de seu mandato.

Wilson diz que a juíza foi levada ao erro ao torná-lo réu e disse que não fez licitação porque tinha quatro decisões judiciais que o impediam. Segundo ele, as próprias empresas entraram na Justiça e conseguiram impedir que ele fizesse licitação. O tucano garante que agora, se eleito, colocará o edital na praça em 100 dias. Wilson lembra que foi o único prefeito que cassou uma empresa de ônibus na capital, que desativou o terminal da Bispo dom José. 

09h36 - A apresentador alerta os candidatos que é proibido uso de ponto eletrônico, e da os detalhes finais das regras. Os únicos objetos que eles podem portar durante o debate são os planos de governo e papéis para anotações. “Reforço o desejo de todos para que mantenham as discussões ao nível das propostas”, reforça.

08h33 – Começa o debate. Os dois candidatos compareceram ao estúdio da Rádio CBN. O programa terá duas horas e será dividido em quatro blocos, que terão perguntas de jornalistas convidados e questionamentos trocados entre Wilson e Pinheiro. 
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