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Debate acalorado

Wilson denuncia esquema de propina de R$ 4 mi; Pinheiro rebate e diz que não está envolvido em "mar de lama"

23 Out 2016 - 21:31

Da Redação - Laíse Lucatelli e Patricia Neves / Da Reportagem Local - Jardel Arruda

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Wilson denuncia esquema de propina de R$ 4 mi; Pinheiro rebate e diz que não está envolvido em
A uma semana do segundo turno das eleições, o debate da TV Record (Grupo Gazeta de Comunicação) da noite deste domingo (23) foi o mais acalorado da disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Troca de farpas e de ofensas entre Wilson Santos (PSDB) e Emanuel Pinheiro (PMDB) ditaram o tom do debate. Ambos não economizaram nos adjetivos e acusações para desqualificar o adversário.


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No total, foram 7 pedidos de direito de resposta, sendo 4 feitos por Emanuel e 3 feitos por Wilson. Cada um teve um pedido negado, de modo que foram concedidos 5 direitos de resposta. O tucano foi chamado de “cara de pau”, enquanto o peemedebista foi acusado de ser “o maior pizzaiolo da Assembleia”.

No embate, houve até uma denúncia de corrupção feita por Wilson Santos, que afirmou que o irmão de Emanuel, conhecido como Popó, revelou a ele uma propina de R$ 4 milhões envolvendo incentivos fiscais da empresa Caramuru Alimentos. Nervoso com as acusações de Wilson, que não foi claro sobre qual seria o esquema e quem estaria envolvido, o candidato do PMDB chegou a afirmar que quem tem negócios com Popó é o Wilson, e não ele.

Ligações do tucano com o ex-secretário de Educação Perminio Pinto (PSDB) e do peemedebista com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) – ambos presos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) acusados de liderarem esquemas de corrupção – foram suscitadas a todo momento ao longo do debate.

Demonstrando nervosismo diversas vezes ao longo do debate, Emanuel também questionou a estratégia do adversário de fazer perguntas com o intuito de desestabilizar seus concorrentes, e mencionou que, em debates de anos anteriores, Wilson já fez perguntas sobre qual o nome da rua de trás da casa do adversário e qual a diferença entre siriri e cururu.

Esse é o penúltimo confronto antes das eleições, que serão em 30 de outubro. Na próxima sexta-feira (28), os concorrentes se enfrentam na TV Centro América. O Olhar Direto acompanhou os bastidores e fez a cobertura em tempo real do debate. Confira: 

Acompanhe o tempo real:

00h23 - Debate encerrado.

00h22 - Wilson Santos faz suas considerações finais. Ele agradece ao Grupo Gazeta e ironiza a ausência de Emanuel em outros debates. “Estou mais maduro, tenho parceria com Pedro Taques e tenho propostas. Cuiabá não pode ir para a aventura. Quero cuidar dos que se sentem excluídos da sociedade. Quero ser esse prefeito maduro, experiente e rodeado de apoio estadual, federal e com a maioria na Câmara”, disse.
 
Emanuel Pinheiro faz suas considerações finais. “Eu não me escondo atrás de pessoas que precisam me avalizar. Eu me garanto. Por isso sou o deputado que tem mais apoio da bancada federal. E o presidente da República é do meu partido. Eu não me escondo atrás dele porque o candidato sou eu, e não ele. Você quer melhorar a vida da sua família ou voltar ao passado de desilusão que te abandonou e abandonou Cuiabá e traumatizou a população cuiabana?”

00h22 - O último bloco tem dois direitos de resposta:  Emanuel Pinheiro pode responder quanto à sua participação junto à CPI da Renúncia Fiscal.  "Eu tenho o testemunho de todos os deputados, a forma como Wilson Santos, como líder de governo,  queria nomear quem bem entendesse. Eu ganhei apoio dos meus colegas, fui à Justiça para ter esse direto. O próprio deputado votou em mim para fazer o sub relatório". 

Já Wilson Santos obteve o direito após ser rotulado como 'lobo em pele de cordeiro e de figurinha carimbada. 'Eu  lamento. Ele, que é um advogado, perdeu a linha e não esperava que o caso Caramuru fosse trazido à tona". Reafirma ainda que Emanuel não está preparado para governar". 

00h17 - Sorge faz a mesma pergunta a Wilson: “Qual sua maior qualidade e qual é o grande defeito do seu adversário?”

“Eu penso que vivo um melhor momento. Quando fui prefeito eu não tinha a parceria do governo estadual e sei a falta que isso faz. Meu concorrente não conseguiu nenhuma autoridade importante nacional gravando para ele, como Blairo Maggi e o presidente Michel Temer, que são citados por ele”, disse.

O jornalista lembra da coação feita por Elias Santos a servidores e da acusação dos adversários que ele não cumpre promessas e sua imagem é ligada à mentira.

“Diziam que não chegaríamos ao segundo turno e nós chegamos. Elias errou e tem que ser punido. Eu não passo a mão na cabeça. Ele enfiou os pés pelas mãos, mas não roubou dinheiro público, não recebeu propina, não há esquema de incentivos fiscais. Trabalhando igual um cavalo na nossa campanha, num momento de stress, ele exagerou ao falar com 24 comissionados”, encerrou. 

00h12 - Seguindo a ordem, Lúcio Sorge pergunta a Emanuel Pinheiro. Ele questiona sobre qual o motivo de votar em Pinheiro e qual o motivo para não votar em Wilson Santos?

"Em 51 anos, ficha limpa e não respondi nenhum processo de improbidade administrativa.  Meu adversário tenta me levar ao nível dele e me associar a um esquema de corrupção. 

O eleitor precisa de cidadania, de dignidade da pessoa humana. Saúde, educação, lazer. E esse meu objetivo construir uma Cuiabá 300 anos muito melhor.

O jornalista relembra a questão da Caramuru: ligação com Silval, aposentadoria sem ser efetivo. O que o senhor tem a dizer?

"Tudo mentira já que estou liderando as pesquisas.Nada devo. Meu compromisso é com você. Emanuel é ficha limpa e estou liderando as pesquisas e querem me atacar de todas as formas. Tenho consciência tranquila. Não estou nesse mar de lama. Querem me jogar, mas não estou". 

00h09 - Margareth questiona a Emanuel como ele se sente tendo um irmão que o denuncia para o adversário.

“Se tem problema com meu irmão, que se investigue. A fala do meu adversário deixa claro que ele prevaricou e ele vai responder na Justiça pela prevaricação e por estar de forma leviana me envolvendo no episódio. Ele não vai conseguir provar nada. Dizer que foi pego de surpresa no seu apartamento. Não duvide da inteligência da população. É semana da eleição e seu irmão foi pego num crime eleitoral”, disse o candidato.

A jornalista pede para Emanuel esclarecer porque Popó esteve na casa de Wilson há 30 dias, quando ele já liderava as pesquisas.

“Sei lá. Meu irmão é pesquisador, dono de instituto de pesquisas. Ele é amigo do Wilson, toma de vinho com ele. Eu nunca fiz negócios com meu irmão, Wilson sim. Se Perminio ou Wilson tiverem que responder, que paguem por isso. Se meu irmão tiver que responder, que pague por isso”, concluiu Emanuel. 

00h05 - Margareth Botelho  pede detalhes sobre a denúncia de que houve pagamento de R$ 4 milhões para beneficiar por meio de incentivos fiscais durante a gestão Silval Barbosa (PMDB) e a participação de Emanuel Pinheiro. 

"Amanhã, às 14h, eu vou à Defaz e vou explicar o que foi esse esquema na gestão Silval Barbosa. Nós vamos levar à Defaz e ao Ministério Público que investigue o que aconteceu para fechar isso". 
A jornalista pede detalhes, novamente: "Os veículos que comparecerem amanhã, às 14h, irão receber material contundente. Silval Barbosa está na cadeia por denúncia de João Batista Rosa (empresário) não sou eu que procurei, que fui atrás. Foram a minha residência e nós vamos apurar isso. 

00h02 - Mauro Camargo questiona Wilson sobre por que ele não denunciou ao Ministério Público a denúncia de Popó.

“Eu fui procurado pelo Marco Polo e por sua esposa, a Barbara, na minha residência, sem nenhuma agenda pré-marcada. Eles chegaram apavorados e subiram. Abriram o coração, falaram abertamente. Eu disse à dona Barbara para ir ao MP. Ela disse que doutor Sergio aconselhou a deixar passar as eleições. Na segunda-feira eu vou levar tudo ao MP. Tenho documentos substanciais. Coincide com a insistência desesperada do deputado Emanuel Pinheiro em participar da CPI da Sonegação Fiscal”, disse Wilson. Ele ainda afirmou que houve uma conversa sobre um vídeo envolvendo a temática, mas que ele não o tem.

O jornalista insiste para que Wilson explique em que consistem as denúncias e do que Emanuel é acusado.

“O que eles dizem é que houve um grande esquema com a empresa Caramuru Alimentos nos incentivos fiscais, e foi paga uma propina de R$ 4 milhões para construir uma cozinha industrial para a construtora Aurora. Estamos começando a encontrar o esquemão de Silval, Marcel de Cursi e Alan Zanata estão todos envolvidos”, concluiu.  

00h01 - Mauro Camargo pergunta a Emanuel Pinheiro. "O Senhor recebeu propina da Caramuru Alimentos como sugeriu o candidato Wilson Santos?".

Pinheiro afirma. "Me admira essa pergunta. Não. Mil vezes, não. Quem fez essa denúncia foi o lixo do jornalismo mato-grossense, o Ely Santo Antônio.  Ele declarou que  o senhor Wilson Santos prometeu que iria pagar a ele, para o tal jornal "O  Liberal", que a equipe mandou ele rodar 50 mil exemplares para atacar a minha honra, a minha família. Wilson não vai conseguir me nivelar a ele. Quem armou tudo, com esse jornalismo lixo foi ele. Vou mostrar tudo no meu site'. 

Camargo complementa. "Na verdade. O assunto que foi comentado e não faço a pergunta em função da denúncia de que seu irmão fez a denúncia.

Pinheiro reafirma: "Quem tem que esclarecer é quem está faltando com a verdade. Tá aqui e que não posso mostrar nenhum documento. Wilson é figurinha carimbada e lobo em pele de cordeiro.  Vocês vão ver. Esse é Wilson Santos, que faz qualquer coisa para conseguir o poder. Estou sereno e com muita tranquilidade, sem usar esse passado de agressões, de trair Cuiabá.

Wilson pede direito de resposta.

23h53 - Começa o quarto bloco, que terá perguntas dos jornalistas do Grupo Gazeta.

A TV Record concedeu um direito de resposta para cada candidato.

Acusado de ter ligações com Silval Barbosa, Emanuel disse que lidera as pesquisas. “Ninguém põe cabresto em Emanuel Pinheiro. Quando me filei ao PMDB, Silval já estava preso. Não tenho nada a ver com ele, só com meus eleitores. Ele que pague pelos erros deles. Eu responde pelos meus atos de 28 anos de vida pública.”

Wilson foi acusado de ser cara de pau e deveria ter vergonha de se candidatar. “A população tem que ver quem é cara de pau. Alguém que consegue se aposentar com 32 anos de idade e faz o maior rodeio para explicar isso. Enquanto tem pessoas na fila do INSS por anos. Alguém que aplaudiu, elogiou e defendeu Silval Barbosa por quatro anos. Hoje foge de Silval Barbosa e Carlos Bezerra como o diabo foge da cruz. Quem é cara de pau? Você, eleitor, avalie e faça seu juízo de valor”, disse o tucano. 

23h46 - Encerrado o terceiro bloco. 

23h45- Segundo a ordem do debate, Wilson pergunta. 

Wilson diz que vai ao MPE  e a Delegacia Fazendária  para denunciar seu envolvimento no 'caso Caramuru'.Explica sobre  um possível pagamento de propina no valor de R$ 4 milhões efetuado no segundo semestre de 2014. Quem trouxe essa denúncia foi seu irmão, Marco Pólo (Popó) e sua cunhada, Bárbara.
Emanuel diz que Wilson está prevaricando. "Agora na semana das eleições, que estou liderando em todas as pesquisas, depois que seu irmão cometeu um ato criminoso, que nós o denunciamos e não queremos uma página virada. Eu nunca fiz negócio com meu irmão. Ele foi funcionário seu".
Wilson pede para responder: "Fui procurado por seu irmão, Marco Pólo, e sua cunhada, e o  recebi. Eu já fui ao MP". 

Tréplica de Pinheiro: "Impressionante a cara de pau desse senhor. Se tivesse vergonha nem seria candidato. O senhor prevaricou e vai responder por isso e vai responder ao lado de seu irmão, que cometeu crime eleitoral. O senhor prevaricou toda esse tempo". 

23h40 - Emanuel diz que o TCE intimou Mauro Mendes a devolver 1,6 milhão referente ao Rodoanel. “O que foi feito com esse dinheiro?”, questiona.

Wilson diz que a Sema não aceitou liberar as licenças sem adequações ambientais como passagens subterrâneas de animais e plantio de árvores nativas, e usou o dinheiro do Dnit para isso. “Quem se beneficiou com esse dinheiro foi o município de Cuiabá, por isso a prefeitura foi notificada para devolver, e não Wilson santos”, disse.

“Depois de sete anos longe da prefeitura, Wilson continua dando prejuízos a Cuiabá. Até quando? Esse é o passado que quer voltar?”, disparou Emanuel.

Na tréplica, Wilson rebateu. “Quem tem dado prejuízo à população é o seu FAP. O senhor pagou algo em torno de R$ 580 mil para ter o FAP, e até o fim da vida terá recebido quase R$ 15 milhões do FAP. Isso é inadmissível. Emanuel Pinheiro se aposentou aos 30 e poucos anos. O senhor não tinha direito. Se compara a Dante e Oscar Soares para ficar numa boa. E o Dante não aposentou-se com integralidade. O senhor tem integral, dá um prejuízo de R$ 25 mil por mês.”

Emanuel Pinheiro pediu novamente direito de resposta. 

23h39 - Wilson Santos questiona agora. Ele pergunta sobre a ligação com Marcel de Cursi, secretário de Estado de Fazenda e o deputado, conforme divulgado neste final de semana. "Qual a sua relação? Qual a sua intimidade com ele que encontra-se preso no Centro de Ressocialização do Carumbé?".

Ele responde: "Uma intimidade muito menor do que a que o  senhor tem com Permínio (Pinto, ex-secretário de Educação de MT), que é do seu partido, da sua casa, que contribuiu com sua campanha, que é íntimo de sua família. Nem sei se o senhor já foi visitá-lo. Eu tinha uma relação técnica do Marcel. Uma relação republicana com ele. Fui discutir o índice da UPFs, matérias de origem tributária. Ele é um servidor reconhecido e fiz perguntas, e pedi sugestões sobre a questão  tributária do Estado.

Santos rebate: "Essa não é a verdade. Ele rebate que Emanuel insistiu em participar da CPI da Sonegação e isso tem uma tentativa de blindar  a empresa Caramuru Alimentos?".

Irritado, Pinheiro devolve: "Não me venha com meias verdades. Se você tem alguma dúvida, coloque as cartas na mão. Pare com essas pegadinhas, não tenho rabo preso. Sou independente. Não tenho o que temer".

23h33 - Emanuel abre o 3º bloco perguntando porque a Caixa mandou Mauro Mendes devolver recursos do saneamento que Wilson não teria aplicado corretamente.

“É praxe da Caixa fazer isso. Eu recebi várias notificações. Nós somos diferentes, Emanuel. Primeiro, eu dou filho de topógrafo com uma costureira, não nasci em berço de ouro como você. Tive a mesma chance de me aposentar que você e não quis. O senhor absolveu todo mundo na CPI do MT Saúde, inclusive Yuri Bastos, que hoje te apoia. Na CPI das Cooperativas, até o Riva fez um relatório falando em desvio de R$ 300 milhões e o senhor absolveu. O senhor tem dificulade em relatar CPIs”, disse o tucano.

Na réplica, Emanuel rebateu. “Se eu nasci em berço de ouro, porque sou filho de deputado federal, seus filhos também nasceram, porque o senhor é deputado. O senhor não aceitou o FAP, mas aceitou uma boquinha na Cemig, em Minas Gerais, para trabalhar uma vez por mês no Rio de Janeiro com tudo pago para apoiar Aécio Neves.”

Wilson disparou novamente na tréplica. “Eu não escondo meus apoios. Riva e Janaina Riva estão com você. Galindo foi meu vice mas hoje arrecada recursos para sua campanha. Não sei porque tanta ingratidão com Silval, não sei nem se o senhor foi visitá-lo na cadeia.”

Emanuel Pinheiro pediu direito de resposta. 


Jardel Arruda/Olhar Direto

22h28 - O 3º bloco tem novamente perguntas entre os candidatos. O departamento de jornalismo negou direito de resposta a Wilson e concedeu a Emanuel por ter sido chamado de “maior pizzaiolo da Assembleia”.

“Sempre prezei pela minha imagem e pelo meu nome daí eu ter sido reeleito com o dobro de votos. Não tenho nada a ver com Silval . Tenho CPF e endereço próprios. Se Silval roubou, que pague por isso. Ninguém bota cabresto em mim”, disse. 

23h24 – O 2º bloco é encerrado.

23h22 - Wilson questiona Emanuel sobre o VLT. “Você foi fiscal das obras da Copa, e a CPI acaba de concluir um parecer que houve desvio de R$ 500 milhões nas obras da Copa. O senhor parou de falar no VLT e no começo da campanha dizia que ia trazer o VLT para o município”.

“Quem fez promessas irresponsáveis foi você que prometeu municipalizar o saneamento. Em momento algum eu disse que ia trazer o VLT. Mas o transporte coletivo é de péssima qualidade e precisa ser resolvido. A obra do VLT está parada há dois anos. Se houve corrupção, os culpados tem que ser punidos mas a população não pode ser penalizada. Eu como prefeito vou mobilizar a Câmara e a sociedade organizada e fazer pressão legitima sobre o governador”, disse.

Na réplica, Wilson diz que Silval “botou data para entregar o VLT” e Emanuel tenta responsabilizar Pedro Taques. 

 “Enquanto o senhor morava um ano em Portugal fazendo pós-graduação, eu estava aqui fiscalizando as obras da Copa. E os recursos federais tinham o senador Pedro Taques na comissão de fiscalização. Ele também foi omisso? Não quero ser injusto com o governador Pedro Taques mas não quero que sejam injustos comigo”, concluiu Emanuel. 


23h20 - Pinheiro questiona sobre a greve dos médicos que prejudica a população e pergunta se ele foi intransigente. Ele, novamente, pergunta: "O senhor chamou os servidores de vagabundos. Por quê"?
Santos fala sobres os investimentos de R$ 30 milhões do governo Taques que repassa 24 milhões por ano para alta complexidade para zerar as filas, foi esse governo. Teve greve comigo, sim. Com o prefeito França, com Mauro Mendes. Nem sempre há concordância. O senhor fala isso pois talvez não tenha sido prefeito, não tenha experiência.

Insatisfeito, Pinheiro relembra que o teto do pronto-socorro desabou pela pressa e esse que o passado não  pode voltar travestido de um futuro que ele vai construir. 

Santos devolve: "Na minha gestão os indicadores da saúde melhoraram. E não caiu o teto. Caiu um pedaço do forro e terei agora a orientação do Julio Muller. eu implantei 36 equipes do Programa Saúde da Família, a Policlínica do Pedra 90, mamografia no bairro. Consultas, pequenas cirurgias". 

23h17 - O mediador Antonio Carlos dá uma bronca nos candidatos e pede para eles não falarem no tempo do outro. “Vocês estão sendo assistidos por milhares de eleitores”, lembrou.

23h16 - Wilson pergunta para Emanuel três condicionantes da Lei de Responsabilidade Fiscal para receber transferências da União. Pinheiro se irrita.

“Eu me lembro quando o senhor questionou Mauro Mendes qual o nome da rua atrás da casa dele. Ele respondeu que não precisava saber o nome da rua, mas ter bons técnicos. Deixe de ser Wilson Santos e me leve a sério. A LRF tem muitos artigos e se eu perguntar alguns deles, o senhor também não saberá. O gestor não pode contrariar a lei. Eu respeito as leis. Preciso de bons técnicos e pessoas bem intencionadas. Não para fazer pegadinhas com a população”, disparou.

Wilson cita que o município tem que cumprir o mínimo em educação em saúde e alega não ter questionado sobre a rua da casa dele. “Quem fez essa pergunta não fui eu, foi o saudoso Walter Rabelo”, afirmou.

“Foi o senhor, sim. E o senhor também perguntou qual a diferença entre cururu e siriri. O senhor faz essas pegadinhas. Quero tomar decisões que vão melhorar a vida das pessoas e levar mais eficiência nos bairros”, concluiu Pinheiro na tréplica. 

23h12 - Na segunda rodada de perguntas entre os candidatos: Emanuel pergunta a Wilson: "Depois de 20 anos, o governo voltou a escalonar os salários e prepara um pacotão contra os servidores e que não veio a publico para não  prejudicar sua campanha..." Ele ainda indaga se a Metamat será extinta depois da coação feita por Elias Santos aos servidores.

Santos diz que defende a mineração, o turismo, a industrialização do Estado. 'Com relação ao servidor eu peguei a prefeitura com três salários atrasados. O senhor disse que eu chamei o servidor de vagabundo. Foi um momento de cabeça quente e pedi desculpas a essa pessoa (Oscarlino), depois de 30 dias estressante. Na minha gestão, teremos total respeito ao servidor. Ele ainda relembra que o Brasil passa por uma crise.
Pinheiro se diz insatisfeito e reafirma que ele 'viaja, viaja". Se dirige ao servidor público e alerta sobre  o pacote que deve ser implantando com medidas severas, mas que está suspendo para não prejudicar a campanha do então  líder de governo.

Santos relembra que o "presidente Michel Temer (PMDB)  é autor da PEC 241 que congela gastos por 20 anos. Nós temos que governar para toda a cidade. para os deficientes, os ribeirinhos, pelos sem-teto, os feirantes, mas existem outros que trabalham tanto quanto". 

23h07 - Wilson questiona Emanuel sobre quais medidas tomar para minimizar os problemas da previdência municipal, que precisa tirar dinheiro da Fonte 100 para pagar inativos.

"É preocupante a questão da previdência do município como é a do estado, do seu cabo eleitoral. Como prefeito, vou debater com os servidores os destinos do instituto de previdência, quando teremos que colocar R$ 60 milhões no ano que vem para garantir sua sobrevivência. Vamos retomar a representatividade do servidor público para garantir a tranquilidade dos servidores", respondeu.

"Cuidado, Cuiabá. O candidato tem que se prepara para governar. Ele não conhece nada de previdência. Você pode não gostar do Wilson mas precisa votar no mais preparado. Responda quais são as duas medidas", disse Wison na réplica.

"Cuidado, Cuiabá. Cuidado com a arrogância. Servidores nunca foram a prioridade para ele. Ele sempre considerou os servidores vagabundos. Eu tenho credibilidade, palavra que falta ao meu adversário, os servidores confiam em mim e por isso vamos construir juntos a solução", disse Emanuel na tréplica.

23h03 - Ele cita o áudio de Elias Santos coagindo servidores a participar de uma reunião.. Isso aconteceu só na Metamat? O senhor acha que terá votos de servidores coagidos?.

'Colega deputado Emanuel. O meu grupo político age dessa forma. Errou. Vai pagar. No mesmo dia o  governador fez a demissão do meu irmão. Ele trocou os pés pelas mãos. A Metamat inteira tem apenas 24 comissionados e com ele. Ele errou e Taques acertou ao fazer a demissão. ele ataca: no seu caso é diferente. Seu grupo roubou os quatro anos e o senhor não fez nada. Nunca denunciou o senhor Sival  e disse que entregaria a Arena Pantanal e não esta pronta. Meu grupo quando pega alguém aplica penalidades e o senhor, o seu grupo, deitou o rolou.

Rebate:' Fico admirado com sua capacidade de minimizar um crime. O senhor alega que foi paixão de irmão e isso foi um crime".  Ele reafirma que defende a investigação.

Wilson devolve na tréplica: "Meu irmão errou e saiu da minha campanha. O governou Silval roubou e o senhor ficou caldinho o senhor nada fez. Acabou o relatório da CPI da Copa. São R$ 500 milhões roubados e  nada. O senhor foi relator da CPI das cooperativas e alfineta: 'o senhor é o maior pizzaiolo da Assembleia". 
Emanuel pede direito de resposta. 


22h58 - No segundo  bloco cada candidato faz perguntas com temas livres. Quem pergunta é Emanuel Pinheiro.

22h55 - Fim do 1º bloco.

22h55 - Lucio Sorge questiona Emanuel sobre a aposentadoria de R$ 25 mil por mês como deputado, o que segundo ele daria dois concursos da Mega Sena ao longo dos anos que recebeu, e lembra da acusação de efetivação como servidor da Assembleia sem concurso. Conforme o jornalista, o primeiro caso seria imoral e o segundo ilegal.

“Dante de Oliveira era imoral? Oscar Ribeiro era imoral? Foi criada a previdência dos congressistas muitos anos antes de eu ser deputado, não como aposentadoria nem como pensão, mas como previdência complementar. O desespero dos meus adversários quer imputar  a mim. Eu paguei pela previdência e tenho direito a ela, como Dante, que é homenageado com o nome da coligação do meu adversário”, disse. 

22h54 - Sorge pergunta a Emauel Pinheiro sobre a concessão do sistema de água e esgoto. "O PTB de Chico Galindo é um grande financiador de sua campanha e seus adversários falam de uma grande acordão. Cabe a ele dirigir o sistema. Isso não o compromete?"

"Não  entendo que seja um grande acordão. Eu entendo que sou um prefeito preparado para transformar a Cuiabá dos 300 anos, transformando a vida das pessoas. O PTB me apoia e quem preside é o Chico Galindo. O Osvaldo Sobrinho, que é respeitadíssimo, indicou o meu vice, que é um homem competente (o vice, o advogado Niuan Ribeiro é  filho do ex-senador Osvaldo Sobrinho, vice na Coligação "Um novo prefeito, para uma nova Cuiabá). Ele ainda completa: quando meu adversário fala que eu não fiscalizei a concessão eu era  um fiscal aqui e Taques era fiscal da comissão do Senado". 


22h48 - Lúcio Sorge questiona Wilson sobre as as obras do Rodoanel,que levaram ao bloqueio das suas contas, e o “escândalo da Seduc, que envolveu pessoas bem próximas ao senhor”. O jornalista perguntou se as pessoas não iriam equiparar os dois candidatos.

“No episodio da Seduc, que envolveu o secretário Perminio Pinto, o governador Pedro Taques agiu com rigor e demitiu em horas. A mesma coisa no caso do meu irmão. Quanto ao ex-governador Silval, todos sabiam e nada foi feito. A CPI apontou quase R$ 500 milhões de roubo nas obras da Copa na semana passada. Meu adversário era fiscal das obras da Copa e acompanhou tudo calado. No meu caso do Rodoanel, não houve desvio. O problema é que eu não falei no processo. Vão ver que não houve desvio do Rodoanel”, respondeu. 

22h47 - Dessa vez cabe a Lúcio Sorge perguntar a Wilson Santos. Ele cita  Virgínia Mendes, primeira dama de Cuiabá, que "usou e abusou de falas de que ele não tem limites quando ataca seus concorrentes, exemplos Alexandre César (PT) e Mauro Mendes. O senhor é apontado como  um ícone do Comitê da Maldade". 

Ele diz: "Com todo respeito...Assistindo às inserções vejo agressões a mim o todo tempo. Eu quero retomar o Rodoanel e outras obras. Nós  vamos junto com o governo Taques fazer o maior pacote do Minha Casa, Minha Vida. É só ouvir no rádio. Eles batem em mim o dia interior. É pau no Wilson.  São os adversários quem falarm. Não teve nenhum prefeito que fez obras estruturais, como a avenida das Torres, que corta mais de 20 bairros, restaurante para os pobres, casas populares", finaliza. 

22h43 - Margareth questiona Wilson sobre a opinião dele com relação ao aborto em caso de gravidez indesejada.

“A Bíblia diz que devemos ter o livre arbítrio e sofrer as consequências dele. Como somos um país cristão, há uma postura contra o aborto e a legislação nacional prevê aborto apenas em casos de risco e estupro. Mas eu acompanho a linha cristã, e a vida deve ser gerada e cuidada. Eu tive um caso semelhante, tive um filho antes do casamento. Após quatro meses de casado, apareceu a mãe com o filho nos braços. Contei para minha esposa. Ele ficou comigo, está com 32 anos, já me deu netos, está formado em Direito, trabalhando”, disse o tucano. 

22h42 - Margareth Botelho pergunta a Wilson. "Senhor se apresenta como um homem que evoluiu, mas há companheiros que acreditam que tudo isso não passa de uma conversa para enganar o eleitor. Digo, ex-companheiros que já existiveram, mas hoje não estão mais.

"A maioria dos companheiros, Ronald Taveira, Marcelo Márcio, Andelson, uma infinidade. E prometi fazer a avenida das Torres, e cumpri. Prometi o Bolsa Univesitária,  cumpri. Fiz o  restaurante popular. Eu fiz milhares de casas, prometi o Cuiabá Vest, cumpri. Olha, nem sempre você consegue agradar todo mundo. Fundei mais de 20 bairros de Cuiabá. Junto com Dante, com Serys. Eu gosto de gente". 



22h38 - Margareth questiona Emanuel Pinheiro sobre o que ele faria caso algum filho se revelasse homossexual. “É uma opção. Como eu sou cristão, nós constituímos a família entre homem e mulher. Sou católico apostólico romano e tenho apoio de um grande arco de igrejas cristãs. A Constituição Federal diz que todos são iguais perante à lei. Jamais poderia tolher a liberdade do meu filho. Eu não deixaria de amá-lo em hipótese alguma em função de uma opção que ele fez”, disse. 

22h36 - Dessa vez, quem pergunta é a jornalista Margareth Botelho, editora do site Gazeta Digital: "O  senhor se sente moralmente edicifacao por receber uma aposentadoria que ultrapassa R$ 25 mil?"

"Sempre fui um homem de atitude e temente a Deus. Não recebo aposentadoria. Recebo previdência parlamentar. Eu contribui, fiz direito à ela. E como uma previdência  parlamentar, de uma lei que existia a época. A lei ja existia e dela já fizeram jus Roberto Franca, Benedito Alves Ferraz e, pasme,  Dante de Oliveira, que dá o nome da colicação do meu adversário. Ele fez jus a ela", respondeu Emanuel.

22h34 – Wilson solicita direito de resposta e protagoniza um início de bate-boca com o adversário, ao tentar justificar porque quer o direito de resposta. O mediador Antonio Carlos pede que eles esperem, pois o departamento de jornalismo vai analisar o pedido.

22h30 - Mauro questiona Emanuel como será a relação com Pedro Taques considerando sua filiação ao PMDB, partido de Janaina Riva, Silval Barbosa e Carlos Bezerra. Ele questiona também como será a participação do PMDB no seu eventual governo.

"Se você só privilegiar os prefeitos do seu partido, está cometendo crime de responsabilidade e prevaricação. Essa frase não é minha, é do Pedro Taques. Eu o respeito como governador do estado, e temos nossas diferenças, mas tenho certeza que ele não vai morrer pela boca, vai ser correto e coerente. Sobre o PMDB, sou ficha limpa. Nunca tive meu nome envolvido em corrupção. Minha melhor característica é independência: ninguém põe cabresto em Emanuel Pinheiro. Vou governar com os melhores nomes da sociedade", disse. 

22h32 - Emanuel Pinheiro é o segundo a ser questionado por Mauro Camargo. Ele relembra a campanha de Blairo Maggi e que Pinheiro  já atuou  como professor substituto de Pedro Taques em um curso de Direito. Questiona  quais são as qualificações que ele possui para administrar Cuiabá. 

Na resposta, Pinheiro  relembra que Mauro Mendes (empresário)  também era inexperiente, mas possui 81% de aprovação popular e demonstrando sua sensibilidade e seu perfil de gestor. "O novo, o modenro é bem melhor do que a reeleição. Imagina Cuiabá reelegendo o nosso rival peal terceira vez. Eu contribui para Mauro, sonhamos juntos, construímos um projeto juntos. Não basta falar só em experiência. Basta analisar seu perfil, o desejo de transformar a vida das pessoas". 

22h27 - Mauro Camargo questiona Wilson sobre o que ele vai fazer para reverter seus altos índices de rejeição. “Há muita confusão entre rejeição, magoa e exclusão. Quando alguém opta por um candidato, excluiu o outro. Mas isso não nos inviabilizou de chegar no segundo turno. Estamos a seis pontos da vitória, segundo o Gazeta Dados. Fui reeleito com uma belíssima votação porque vinha sendo um bom prefeito. Eu saí porque tinha que enfrentar Silval, pois eu sabia que ele era o governador mais corrupto de Mato Grosso”, disse. 

22h26 - Jornalista Mauro Camargo inicia os questionamentos a Wilson Santos. Ele fala sobre a crise econômica no cenário brasileiro e indaga como ele irá executar os projetos programados em sua campanha. Wilson inicia salientando a importancia do debate e reafirma que sua experiência à frente da Prefeitura será fundamental. Comenta que em 60 dias de seu governo colocou a Casa (Prefeitura)  em dia e reafirma que Cuiabá precisa de auditoria em todos os contratos. "A economicidade está prevista da Constituição. Vou apertar o cinto para fazer tudo de bom, como o Cuiabá Vest e tenho parceria com o governador Taques". 

22h20 - O mediador, jornalista Antônio Carlos, apresenta o formato do debate, que será composto por quatro blocos. No primeiro deles, os candidatos irão responder a questionamentos dos jornalistas do Grupo Gazeta, Mauro Camargo, Margareth Botelho e Lúcio Sorge. Cada um poderá fazer duas perguntas com tema livre. 

22h14 - Pedro Taques disse à imprensa que foi ao debate demonstrar seu apoio ao candidato tucano. “A expectativa é que nosso candidato possa demonstrar as melhores propostas. Esse é um debate importante, que decide a eleição. Por isso estamos aqui para mostrar que estamos juntos com Wilson Santos, para transformar Cuiabá, e não permitir fazer com Cuiabá o que fizeram com Mato Grosso. Para Cuiabá continuar avançando como vem ocorrendo com Mauro Mendes”, declarou. 

22h07 - Apesar de ter sido marcado para as 21h45, o debate ainda não começou.

22h06 - O governador Pedro Taques (PSDB) acaba de chegar ao Grupo Gazeta. Ele apoia o candidato Wilson Santos. 

22h02 - O candidato Emanuel Pinheiro chegou aos estúdios do Grupo Gazeta acompanhado da esposa, Marcia Pinheiro, do vice, Niuan Ribeiro (PTB), do senador Wellington Fagundes (PR) e do secretário nacional de Política Agrícola, Neri Geller (PP). O marqueteiro Antero Paes de Barros chegou em seguida.

À imprensa, ele afirmou que manterá a mesma linha dos debates anteriores. “O mesmo Emanuel Pinheiro de sempre: um político de alto nível, campanha propositiva, jogo limpo. Mostrar a sensibilidade e a proximidade de um prefeito para viver a vida das pessoas. Eu não sei jogar o jogo da baixaria, repudio jogar no campo do meu adversário, das baixarias, calúnias e difamações”, disse.

Ao ser questionado sobre porque quer ser prefeito de Cuiabá, Emanuel responder: “Para ajudar as pessoas, melhorar a vida das pessoas, através de serviços públicos eficientes, para que elas sejam mais felizes e possam viver melhor ao lado da sua família. É possível construir isso na Cuiabá dos 300 anos. Quero ser esse prefeito da mudança, da transformação de Cuiabá.”

21h43 - Ao chegar à sede do Grupo Gazeta, Wilson Santos estava acompanhado da esposa, Adriana Bussiki. Seru marqueteiro, Kleber Lima, já aguardava no local. O tucano afirmou estar “tranquilo e sereno” e prometeu focar nas propostas. Porém, ele disse que ataques são esperados. “Tenho assistido alguns debates entre a Hillary Clinton e o Trump e lá o bicho pega. E é a maior democracia do mundo. Alguns juízes têm limitado o campo de debate. Quem quer vir para a vida pública não tem segredinho. Tudo será revelado”, disse à imprensa.

Questionado porque queria ser prefeito de Cuiabá, Wilson respondeu: “Eu vivo um bom momento: nas últimas vezes que governei Cuiabá eu não tinha o leque de apoios que eu tenho. Estou com 55 anos, mais maduro, sei onde errei e não vou errar mais. Tenho a parceria do governador. Um prefeito sem apoio do governador é meio prefeito.”
 
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