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Domingo, 28 de abril de 2024

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Santos marca no final, mas empata e fica fora do G-4 do Paulistão

O Santos tinha a oportunidade de se manter mais uma rodada dentro do G-4 do Campeonato Paulista. Jogando em casa, na Vila Belmiro, os santistas acabaram ficando no empate, em 1 a 1, nesta quinta-feira, contra o Paulista, de Jundiaí. Com este resultado, o Peixe sai do grupo dos primeiros colocados do Paulistão, agora na quinta posição, com 24 pontos, ao lado da Portuguesa de Desportos, mas levando vantagem no número de gols marcados (18 a 16).


Na próxima rodada, os santistas encaram o Mogi Mirim, no domingo, às 19h10 (horário de Brasília), no Pacaembu. Para este confronto, o técnico Vágner Mancini terá problemas para escalar o seu time, pois os volantes Roberto Brum e Rodrigo Souto, além do meia Madson, receberam o terceiro cartão amarelo e, portanto, terão que cumprir suspensão automática na partida do final de semana.

Já o Paulista, 12° colocado, enfrenta o Mirassol, também no domingo, às 19h10, fora de casa.

O jogo - O jogo começou com o Santos tentando pressionar o Paulista, em seu campo de defesa, mas cometendo descuidos na zaga e facilitando os contra-ataques rivais. Tanto que aos 7, os visitantes tiveram uma grande oportunidade para abrir o placar. O zagueiro Fabão errou feio e a bola sobrou para o atacante Zé Carlos, que só marcou o gol porque o goleiro Fábio Costa fez uma grande defesa.

Mas, aos 18, Fábio Costa não conseguiu vencer o duelo com Zé Carlos. O camisa 9 do Galo da Japi fez o giro em cima de Roberto Brum e bateu para o gol. O arremate desviou em Léo e enganou o arqueiro santista, que nada pôde fazer para evitar a abertura do marcador.

Com dificuldades para superar o forte esquema de marcação do time de Jundiaí, o Peixe quase empatou em dois lances seguidos, no espaço de um minuto. Com 24, Roni recebeu passe de Madson e bateu rasteiro, para boa defesa de André Luis. Na sequência, em cobrança de escanteio, Fabiano Eller cabeceou, exigindo nova intervenção do goleiro do Paulista, que mandou a bola novamente para escanteio.

Nervoso e cometendo muitos erros na defesa, o Alvinegro Praiano tentava, de forma atrapalhada, chegar ao gol adversário. Aos 29, quase os visitantes ampliaram a vantagem. O autor do gol, Zé Carlos, recebeu boa bola pela esquerda e quando cruzou para o meio, visando um companheiro que completasse a jogada para o fundo das redes, Fábio Costa apareceu bem e com os pés, evitou o segundo tento da equipe do Interior.

Com 30, o Santos tentou reagir em uma jogada individual de Madson. O camisa 10 arrancou em velocidade, fez a finta, só que na hora do chute, pegou fraco na bola, facilitando a tarefa de André Luis.

Impaciente com atuação do time, a torcida santista começou a ensaiar as primeiras vaias e pedir a entrada do atacante Neymar. O treinador Vágner Mancini atendeu pedido dos torcedores e colocou o jovem jogador, de apenas 17 anos, no intervalo do jogo, no lugar do zagueiro Domingos, que estava 'pendurado' com um cartão amarelo.

Além do defensor, no meio-campo, Roberto Brum, outro que já tinha cartão amarelo, foi substituído por Germano. Com essas modificações, o Santos passou a atuar no 4-5-1, com Molina se revezando com Madson no meio e pela direita. Neymar passou a jogar mais aberto pela esquerda, procurando dar maior velocidade ao ataque, confundindo a defesa do Paulista.

Aos poucos, o Peixe passou a encurralar o seu oponente, em busca do gol de empate. Com 13, por pouco os santistas não conseguiram o seu objetivo. Pará cruzou duas vezes a bola. Na segunda, com precisão, o levantamento foi parar na cabeça de Molina, que testou com força para o gol, porém o goleiro André Luis, bem colocado, fez a defesa em dois tempos.

Depois, aos 22, já com Róbson no lugar de Molina, o Alvinegro Praiano teve mais uma grande chance de empatar. Após cobrança de falta de Fabão, a zaga desviou o arremate, a bola subiu e sobrou para Neymar. Rápido, o atacante aplicou um 'chapéu' no marcador e cruzou com precisão para Roni, que cabeceou a bola rente a trave direita.

Em cima do Galo da Japi, os santistas chegaram muito próximos do empate, aos 27. Novamente Neymar desceu pela esquerda, limpou a marcação e rolou para trás. Roni bateu com força, no entanto, mais uma vez, André Luis mostrou ser o grande nome do jogo, ao espalmar o chute pela linha de fundo.

Sufocando o time de Jundiaí, o Santos por pouco não empatou em duas jogadas. Na primeira, aos 29, Madson aproveitou um levantamento e tocou de cabeça, para defesa segura de André Luis. E aos 31, com o jovem Neymar, que chegou a balanças as redes, mas como estava impedido, viu o seu primeiro gol como profissional ser anulado corretamente pela arbitragem.

De tanto insistirem, os alvinegros foram recompensados. Aos 40, Pará aproveitou um cruzamento errado de Madson e encontrou Roni, na grande área, que de cabeça mandou a bola para o gol, sem chances para o arqueiro do clube de Jundiaí.

Em busca da virada, o Peixe abriu espaço para os contragolpes dos visitantes. Aos 44, Zé Carlos quase desempatou, em uma finalização no canto esquerdo de Fábio Costa, que fez uma grande defesa, evitando desta forma o segundo gol do Galo da Japi.
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