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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Dorival Júnior praticamente aposenta o tradicional e pouco produtivo rachão

Comum no Rio de Janeiro, o tradicional rachão virou algo raro no Vasco sob o comando de Dorival Júnior. Após o começo da temporada, o treinador só permitiu três treinos mais descontraídos dos jogadores. Um deles nesta quarta-feira. E durou apenas 15 minutos. O comandante cruzmaltino prefere usar o precioso tempo na véspera dos jogos para fazer trabalhos táticos e arrumar o time.


O resultado pode ser visto em campo. O Vasco evoluiu e apresentou melhoras bem mais rápido do que o esperado. Renato Gaúcho, antecessor de Dorival Júnior na Colina, era um ferrenho defensor dos rachões. E permitia, pelo menos, dois a três atividades desde tipo durante a semana de trabalho.

Dorival Júnior prefere levantar a bandeira branca da paz e garante que não é contra o rachão. Tanto que liberou a brincadeira nesta quarta-feira. Mas apenas o fim de toda a atividade tática. O treinador considera que neste início de temporada não é a hora ideal de o Vasco praticar em excesso o rachão. O comandante vascaíno prefere aproveitar todo o tempo disponível para trabalhar taticamente o time. Em 2009, são dez jogos com sete vitórias, dois empates e só uma derrota.

- Pela escassez de tempo eu prefiro contrariar o que seria até sagrado para o atleta profissional. Mas vamos passar a fazer mais esse trabalho quando o time me passar a confiança de que já está em um outro momento, vivendo uma outra situação.

Dorival Júnior considera que o rachão serve, basicamente, para relaxar o atleta. Seria uma forma de aliviar a tensão antes de uma partida e manter os jogadores em atividade. Mas acrescenta pouco para o trabalho em geral.

- Queira ou não o atleta precisa também de um momento que se sinta mais tranquilo e relaxado. Mas isso vai acontecer a partir do momento que essa atividade não interfira no trabalho. Tecnicamente até acrescenta alguma coisa. Mas taticamente é nulo, não acrescenta em nada. É mais para o atleta se manter em atividade para um compromisso que terá pela frente.

Brincalhão, Carlos Alberto vê um lado positivo na diminuição dos rachões. Afinal, o seu time costumava levar a pior na brincadeira.

- Pô, meu time está em débito danado aí. Estamos em débito com o time do Fernando (zagueiro). Cada um tem um percentual para pagar. Mas vou mudar essa regra porque tem uns caras aí no meu time que estão com uma preguiça danada. Eles vão ter que pagar mais - disse.

Nesta quarta-feira, porém, o time de Carlos Alberto se deu bem e venceu o de Fernando. O meia não perdeu a chance de tirar onda com o companheiro. Teve direito até a foto oficial dos vencedores.
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