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Domingo, 28 de abril de 2024

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DERROTA PARA O GOIÁS

Após invasão e quebra-quebra, torcida organizada do Cuiabá é proibida de ir aos jogos na Arena Pantanal até o final do Brasileirão

Foto: Reprodução

Após invasão e quebra-quebra, torcida organizada do Cuiabá é proibida de ir aos jogos na Arena Pantanal até o final do Brasileirão
A Torcida Raça Cuiabana está proibida de comparecer aos jogos do Cuiabá até o final do Campeonato Brasileiro 2022, por determinação da Juíza Patrícia Ceni, por conta dos episódio ocorrido no dia 23 de outubro, data do duelo do Auriverde contra o Goiás. Na ocasião, torcedores da organizada invadiram o subsolo do setor sul da Arena e causaram um quebra-quebra, incitando violência e até atingindo o carro de um dos jogadores.


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A torcida Raça Cuiabá entrou com pedido liminar para que a justiça deferisse autorização da entrada da organizada com “charangas” e instrumentos musicais para o jogo contra o Costa Rica, no sábado pela estreia da Copa Verde.

Patricia Ceni, porém, que no dia 27 de outubro houve deferimento liminar que determinou o afastamento da torcida nas dependências da Arena, bem como a proibição de três membros da organizada, até o final do campeonato brasileiro.

“Assim, preenchidos os requisitos ensejadores da concessão da medida pretendida, acolho o parecer ministerial e DEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA PRETENDIDA no presente Pedido de Providências, no sentido de se determinar o afastamento da TORCIDA ORGANIZADA RAÇA CUIABANA, uniformizada ou com elementos que caracterizem a organização, junção e reunião dentro das praças de jogos onde o Time Cuiabá Sport Clube estiver jogando, até a final do Campeonato Brasileiro de 2022”.
 
“Assim, considerando os fatos ora mencionados, não há o que se falar em deferimento de entrada para a entrada de “charangas” e instrumentos musicais neste evento esportivo pela TORCIDA ORGANIZADA RAÇA CUIABANA”, anotou a magistrada acrescentando que os motivos acima elencados foi o que motivou o indeferimento da torcida nas dependências do estádio.

O presidente da Raça Cuiabana demonstrou indignação com a decisão e alegou que estão sendo injustiçados, uma vez que as pessoas que causaram os danos materiais não são filiados à torcida. E que, por isso, a assessoria jurídica da Raça já está lidando com as medidas cabíveis ao caso.

Quebra-quebra

Na bronca com o desempenho do Cuiabá na reta final do Brasileirão Série A, torcedores do auriverde protagonizaram momentos de violência após a derrota neste domingo (23), para o Goiás, na Arena Pantanal. A Polícia Militar prendeu em flagrante dois homens de 34 anos e uma mulher, de 41, por tumulto, incitação de violência e invasão de local restrito em eventos esportivos. Cavalaria, Força Tática e apoio do 1º Comando Regional tiveram que auxiliar na ocorrência para conter as ações da torcida. Procurado, o Dourado disse que não tem posicionamento sobre o caso.

Conforme narrado na ocorrência, era por volta das 19h25 quando os policiais do 10º Batalhão foram acionados porque aproximadamente 100 integrantes de uma torcida organizada invadiram o subsolo do setor Sul da Arena depois da derrota sofrida pelo Dourado por 2 a 1.

Na movimentação, os torcedores cantaram gritos de incitação à violência, deram socos e pontapés nos veículos dos jogadores. O lateral-esquerdo Sidcley foi atingido e teve para-brisa quebrado. Grande parte da torcida foi contida em ação conjunta da Força Tática, Cavalaria e do policiamento do 1º Comando Regional.

No entanto, três torcedores desrespeitaram as ordens de saída do espaço destinado aos atletas e comissão técnica, apresentando resistência, sendo necessário serem conduzidos pela equipe policial. Os três membros da torcida Raça Cuiabana foram detidos pela Polícia Militar, entre eles o líder da organizada, Wander Lemes Bezerra. Eles foram enquadrados no artigo 41-B do Estatuto do Torcedor, que diz sobre "promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos".

Os suspeitos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, para registro da ocorrência e demais providências cabíveis. De acordo com o Estatuto do Torcedor, o crime de promover tumulto ou incitar violência pode levar a autuação de multas ou reclusão de um a dois anos.
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