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Domingo, 19 de maio de 2024

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Oposição defende CPI e DEM diz que MST é a Farc do Brasil financiada pelo governo

O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), aumentou as críticas nesta terça-feira contra o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra). No embala, ele acusou o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) de ser responsável por ações do MST contra propriedades rurais produtivas.


Segundo Caiado, Cassel mantém as "Farc (sigla das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) brasileira com recursos públicos".

Procurado pela reportagem, Cassel ironizou Caiado. "Essa declaração é tão gratuita e tão sem sentido, que não quero entrar nessa polêmica ridícula", disse Cassel. O MST informou que não iria bater boca com o deputado. 

O líder do DEM disse que o ministro comandou a manobra governista que conseguiu impedir a instalação na CPI mista para investigar repasses do governo para ONGs ligadas ao MST.

"O fim dessa CPI mista é uma demonstração da força direta do governo e do ministro [Cassel] em retirar 45 assinaturas em cima da hora. Já estamos com o requerimento pronto e colhendo novas assinaturas O MST é as Farc brasileira mantida pelo Cassel e financiada com dinheiro público", disse.

A oposição pretende apresentar até quinta-feira um novo pedido de criação de CPI mista para investigar denúncias de irregularidades no repasse de recursos públicos para o MST. Os líderes oposicionistas apostam na comissão mista, formada por deputados e senadores, porque se fosse apenas em uma das Casas, teria que esperar a criação de outras CPIs que estão na fila.

A movimentação da oposição ganhou novo fôlego após a veiculação de imagens no "Jornal Nacional" mostrando integrantes do MST destruindo pés de laranja em uma fazenda no interior de São Paulo, na divisa dos municípios de Iaras e Lençóis Paulista.

"É óbvio que ele [ministro] não quer a instalação da CPI, eles já sabem que nós tivemos acesso a todas as irregularidades, à verba repassada a ONGs por meio de laranjas. Em retaliação aos 'laranja' eles destruíram um laranjal", afirmou.

Críticas

Senadores da oposição criticaram nesta terça-feira a destruição de pés de laranja em uma fazenda no interior de São Paulo. Segundo o movimento, a área é pública, e não particular, e os pés de laranja foram derrubados para dar espaço a plantações de feijão e milho.

"O MST tem que retomar suas origens para não perder o respeito de toda a sociedade brasileira", disse o senador Osmar Dias (PDT-PR).

Para a senadora Kátia Abreu, a ação do MST foi uma "baderna" com o objetivo de prejudicar produtores rurais. A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), por sua vez, defendeu que o movimento seja responsabilizado criminalmente se ficar comprovado abuso. "Até quanto o MST vai ficar impune?", questionou.

O MST informou que um juiz local havia determinado a reintegração de posse na região, mas depois o caso teria sido transferido para a Justiça Federal, que ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Cerca de 450 famílias estão na fazenda e invadiram o local em protesto pela reforma agrária na região. O movimento disse que foram derrubados cinco hectares de plantação de laranja, ou seja, 50 mil metros quadrados.
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