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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Apuração

OAB quer detalhes da ação policial contra advogado

A OAB em Mato Grosso vai procurar conhecer todos os detalhes do que aconteceu na noite de sábado durante ação da Polícia Militar que resultou nos ferimentos a bala causados contra o advogado José Luís de Carvalho Júnior, ocorrido na madrugada de sábado. O presidente da OAB, Francisco Faiad, designou nesta segunda-feira o advogado Marcos Rai Novack para acompanhar todos os detalhes das investigações. “A ação policial precisa ser conhecida a fundo, não por se tratar de um advogado, mas, de um cidadão que sofreu dois tiros” – disse.


O posicionamento do presidente difere daquele divulgado pelo Olhar Direto no sábado. Naquele dia, Faiad soube do incidente por meio da ligação da reportagem. Na ocasião, ao ser informado do conteúdo do boletim de ocorrência registrado pelos policiais, Faiad afirmou que a OAB não interviria no caso por tratar-se de uma ocorrência independente do exercício da advocacia.  "Como o fato não teve relação com o exercício da profissão, a OAB não vai tomar nenhuma medida", afirmara o presidente.

Em nota enviada à imprensa Faiad mantém o posicionamento mas informa que tem interesse particular no acompanhamento do episódio por ser Júnior um integrante da classe, e, acima de tudo, pelo fato de que as primeiras informações estarem a indicar até a possibilidade de abuso de força. “Nesse caso, a Ordem, vigilante aos interesses da sociedade, vai buscar e se comprometer na busca da elucidação da verdade e da própria Justiça” – explicou. 

José Luís de Carvalho Júnior foi abordado no bairro Areão por uma viatura da Polícia Militar que não tinha sirene. Tratava-se de um “carro reserva” da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. A ordem de parar não foi obedecida, dando início a perseguição. “Pelo que tomamos conhecimento, os policiais disseram que tentaram atirar nos pneus do carro, para fazê-lo parar. Mas, as marcas de bala estão por todas as partes. Isso precisa de uma explicação convincente” – frisou.

O advogado levou dois tiros, um no braço e outro no ombro. Segundo ele, Carvalho poderia ter sido alvejado fatalmente e colocado mais vidas em risco, já que diria em fuga até sua residência. “Não quero fazer nenhum julgamento de quem estava com a razão. Queremos apenas a verdade. Afinal, trata-se do envolvimento da Polícia e de um cidadão” – acentuou o dirigente.As informações acima são da assessoria.

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