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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Câmara do DF cria CPI da Corrupção para investigar contratos do governo

Foi lido no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal o requerimento que pede a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o suposto esquema de desvio de recursos públicos em contratos do GDF (Governo do Distrito Federal) com empresas, especialmente, na área de tecnologia.


Na tentativa de tirar o governador José Roberto Arruda (DEM) do foco, o pedido estabelece que a investigação deve ocorrer de janeiro de 1991 a novembro de 2009.

Com isso, serão investigados três gestões do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e uma do ex-governador e atual senador Cristovam Buarque (PDT).

O presidente em exercício da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), minimizou o longo período de investigação. Segundo ele, o inquérito do STJ (Superior Tribunal de Justiça) terá prioridade.

Na denúncia, o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, responsável pela divulgação do suposto esquema de pagamento de propina à base aliada, relata a movimentação no governo Arruda e faz referência ao governo Roriz.

"É claro que tem que se concentrar no inquérito do STJ", disse o petista.

A CPI da Corrupção, como está sendo chamada a investigação, no entanto, só será instalada depois que os partidos políticos indicarem seus representantes. A comissão será formada por cinco parlamentares.

O pedido para criação da comissão de inquérito foi assinado por todos 22 dos 24 deputados, mesmo com dez distritais suspeitos de envolvimento no suposto esquema de desvio de recursos públicos.

Apesar de a Câmara ter decidido criar uma CPI, parlamentares avaliam que os efeitos para os distritais que são citados no inquérito que apura o suposto esquema de corrupção devem ser mínimos. Ficou definido que o foco das investigações será as irregularidades no GDF.

Aparecem no inquérito o deputado Leonardo Prudente (DEM), que se afastou da presidência por causa da denúncia, Júnior Brunelli (PSC), Eurides Britto (PMDB), Benício Tavares (PMDB), Rogério Ulysses (PSB), Roney Nemer (PMDB), Benedito Domingos (PP), e os suplentes Berinaldo Pontes (PP) e Pedro do Ovo (PRP). A Mesa Diretora decidiu abrir processo por quebra de decoro parlamentar contra todos.
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