O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos diminuiu na última semana e atingiu o menor patamar em cerca de 17 meses, informou o governo nesta quinta-feira. A queda foi de 22 mil pedidos, para um número ajustado sazonalmente de 432 mil na semana encerrada em 26 de dezembro.

Foi o menor nível desde a semana de 19 de julho de 2008. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 460 mil.

Na terça-feira (29) a agência de empregos CareerBuilder divulgou um levantamento no qual mostrou que a parcela de empresas americanas que planejam contratar funcionários em caráter não-temporário e para trabalhar em período integral em 2010 passou a 20%, contra 14% neste ano.

De acordo com a pesquisa, 9% das empresas planejam demitir pessoal no próximo ano, redução significativa em relação a este ano, quando os cortes devem chegar a 16%. Para vagas temporárias, as contratações devem crescer 11% no próximo ano, contra 9% neste.

No início deste mês o Departamento do Trabalho informou que a economia americana perdeu 11 mil postos de trabalho em novembro, enquanto a taxa de desemprego diminuiu para 10% (contra 10,2% em outubro). Trata-se do menor corte desde janeiro do ano passado, quando foram eliminadas 72 mil vagas --em dezembro de 2007 haviam sido criadas 120 mil vagas.

O dado reflete o ritmo de melhora na economia americana visto recentemente: no trimestre passado, o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu 2,2% (embora seja positivo, o ritmo é menor que a primeira estimativa, de crescimento de 3,5%). No segundo trimestre houve queda de 0,7%, após uma revisão da leitura inicial, que mostrava queda de 1%. Mesmo assim, o país ainda está distante de seu ritmo normal.