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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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Pai de Madeleine McCann nega existência de provas da morte da filha

Gerry McCann, o pai de Madeleine McCann --a menina britânica desaparecida em Portugal em 2007-- negou hoje que existam provas sobre a morte de sua filha, no segundo dia do julgamento que enfrentam os McCann e o ex-inspetor de Polícia portuguesa Gonçalo Amaral.


"Não há absolutamente nenhuma prova que Maddie esteja morta", argumentou na chegada ao Palácio de Justiça de Lisboa Gerry McCann, depois dos testemunhos de três trabalhadores da Polícia Judiciária de Portugal que confirmaram as suspeitas durante as audiências do julgamento.

O processo, que começou ontem em Lisboa, tem sua origem no pedido do casal McCann de proibir definitivamente a venda de um livro de Amaral, "Maddie, a verdade da mentira" (2008), obra que envolve os pais no caso e que já foi retirado por medida cautelar por um tribunal português em setembro.

"O importante é que o procurador disse que não existem provas da morte de Maddie. Não negamos que existiu a diligência dos cachorros, mas não se pode provar nosso envolvimento no desaparecimento de nossa filha, como está escrito no livro", expressou McCann.

Madeleine, que desapareceu em 3 de maio de 2007 na praia da Luz (Algarve, no sul de Portugal) quando estava prestes a completar quatro anos, ressaltou que o litígio é "legal" e que seu objetivo é "a proteção da família".

Amaral, que coordenou parte das investigações sobre o desaparecimento da menina, declarou-se satisfeito por ter conseguido os depoimentos no processo "de todos os inspetores que trabalharam na investigação" e se mostrou "confiante" em que a proibição cautelar sobre a venda de seu livro seja retirada.

Defesa

Um das testemunhas da defesa, o ex-inspetor da Polícia Judiciária Moita Flores, defendeu que o livro é uma "tese" das possíveis e que "a verdade absoluta não é de ninguém".

Para Moita Flores, o julgamento sobre a proibição cautelar de venda de "Maddie, a verdade da mentira", é "um atentado à liberdade".

O ex-inspetor destacou que "não se pode impedir ninguém de pensar, independentemente que haja uma determinação para arquivar um caso".

Gerry e Kate McCann mantiveram desde o início que sua filha foi sequestrada. Em setembro de 2007 foram considerados suspeitos, mas foram inocentados em julho de 2008 por falta de provas para sustentar a hipótese de morte acidental de Madeleine.

O caso foi arquivado pelo Ministério Público de Portugal, embora possa ser reaberto se novos dados referentes ao desaparecimento da menina surgirem.
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