A morte do jornalista Auro Ida completa dois meses nesta quarta-feira (21) e até o momento não há nenhum avanço na investigação do crime. Várias entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso e o Sindicato dos Jornalistas chegaram a pedir às autoridades competentes um maior empenho nas investigações, mas até agora nada foi concluído.

O delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Garcia, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) em Cuiabá, não quis comentar sobre o polêmico caso e afirmou que as investigações continuam sobre segredo de justiça.

“Não posso falar e nem comentar nada sobre esse inquérito”, destacou ao Olhar Direto.

As investigações passaram a correr em sigilo após Garcia ter afirmado à imprensa que já sabia quem era o suspeito e estava prestes a concluir as investigações, ainda em agosto deste ano. Entretanto, passados dois meses nenhuma conclusão foi apresentada à sociedade.

Auro Ida era considerado um dos melhores jornalistas políticos do estado, e chegou a trabalhar em vários órgãos da imprensa em Mato Grosso, e por último era articulista do Olhar Direto.

Ele foi executado com cinco tiros à queima roupa no bairro Jardim Fortaleza, na região do Coxipó em Cuiabá, no dia 21 de julho, após deixar a namorada em casa.