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Terça-feira, 28 de maio de 2024

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CASO SOBRENATURAL

Câmara de Cuiabá não autoriza abertura do processo de cassação de João Emanuel; requerimento ‘sumiu’

Foto: Walter Machado / Câmara de Cuiabá

Câmara de Cuiabá não autoriza abertura do processo de cassação de João Emanuel; requerimento ‘sumiu’
O novo presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio César Pinheiro (PTB), não fez a menor cerimônia em comunicar ao plenário, na sessão ordinária desta quinta-feira (12/12), que havia retirado de pauta o requerimento pedindo abertura do processo de cassação contra o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSB), protocolizado pela ONG Moral (Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania) no último dia 3, porque a documentação ‘sumiu’.


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Júlio Pinheiro responsabilizou o então presidente em exercício da Câmara Municipal, vereador Onofre Freitas Júnior (PSB), por não encontrar os documentos, sena no gabinete da Presidência do Palácio Pascoal Moreira Cabral ou nos arquivos da Secretaria de Apoio Legislativo (SAL).

“Quero comunicar aos senhores vereadores que o processo realmente sumiu. Desapareceu! Vou cobrar explicações do nobre vereador Onofre Júnior, que presidia esta Casa de Leis, no período”, argumentou Pinheiro, em entrevista à reportagem do Olhar Direto.

Com o desaparecimento dos autos, o novo presidente solicitou que a ONG Moral protocolize novamente o pedido de cassação do mandato do ex-presidente da Câmara. A Executiva Municipal do PSB transferiu para janeiro a decisão sobre pedido semelhante, formulado pelo vereador Faissal Calil Júnior (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Poder Legislativo da Capital.

Independente dos novos encaminhamentos, João Emanuel ganha tempo para dar musculatura à sua defesa. Mesmo que haja qualquer pedido protocolizado nos próximos dias, sua votação em plenário somente deve ocorrer em fins de fevereiro ou março de 2014.

O presidente da Comissão de Ética e Docoro da Câmara de Cuiabá, vereador Toninho de Souza (PSD), explicou que o órgão não pode agir “de ofício” e necessita que os pedidos de investigação passem pelo plenário. “Primeiro, o pedido e protocolizado na Casa. Depois, o plenário aprova [ou não] e, por fim, encaminha à Comissão de Ética”, ensina Toninho.
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