O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, prevê a possibilidade de haver segundo turno nas eleições deste ano entre o governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e, por isso, prefere não polemizar a decisão do vice presidente da sigla, Moisés Sachetti, em deixar a sigla republicana para apoiar Mauro Mendes (PSB) ao governo.

“Com a possibilidade de um segundo turno, vamos precisar do apoio dele (Sachetti). Enquanto presidente do partido prefiro não criticar, porque é natural isso acontecer se ele não se sentiu contemplado, a decisão é dele”, declarou Fagundes, durante entrevista à imprensa, após reunião do conselho político da coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar, nesta segunda-feira (12).

O presidente republicano disse ainda que dentre as tentativas de convencer Sachetti a permanecer no PR chegou se a cogitar a suplência de Carlos Abicalil (PT), segundo candidato ao Senado pela coligação, porém o petista se recusou.

“A decisão da suplência do Maggi não foi suprapartidária, foi própria dele e como não houve a possibilidade do Sachetti entrar, tentamos uma vaga na suplência de Abicalil, mas o petista preferiu contemplar os outros partidos já que os dois suplentes de Maggi são do PR”.

Sobre uma possível “mágoa” com a decisão de Sachetti, o federal foi taxativo. “O Moisés fez várias críticas ao Mauro Mendes, quando ele saiu do partido, eu não faço isso porque é uma decisão pessoal. Quem quer ficar no partido vamos trabalhar e quem quiser sair não vamos vetar”.