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Sábado, 27 de abril de 2024

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Caso Auro Ida

Polícia mantém tese de crime passional e não vê outra motivação

Foto: Maurício Barbant/AL

Polícia mantém tese de crime passional e não vê outra motivação
A polícia ainda tem como tese principal para o assassinato do jornalista Auro Ida a de crime passional e de acordo com o delegado titular de Homicídios e Proteção à Pessoa, Antônio Garcia, nenhum fato novo levou as investigações para outra motivação. Porém, cauteloso, o delegado preferiu não adiantar muitas coisas das averiguações.


O laudo da arma apreendida no fim de semana e que supostamente teria sido usada no na execução da Ida, no dia 21 de julho, deu negativo, mas de acordo com o delegado este fato não altera em nada a investigação. "Esta não é um informação essencial. A investigação continua e caso desse positivo seria apenas mais um elemento", afirmou.

Questionado sobre a quebra de sigilo telefônico, bancários e outros passos da investigação, Garcia disse que não pode falar sobre o assunto. “Não podemos falar da investigação. Isso não é para ser divulgado, tem de haver bom senso e o grande trunfo da investigação é buscar o elemento surpresa na ação”, explicou o delegado.

A namorada de Auro, que estava com ele no momento do crime, é a principal testemunha do crime e a polícia ainda aposta que ela possa fazer o reconhecimento da voz do suspeito, já que, segundo ela, não foi possível ver o criminoso. Mesmo assim, a jovem de 19 anos prefere não ingressar no Programa de Proteção à Testemunha. 

O delegado explicou que para entrar no programa é preciso seguir regras, passar por entrevistas e se enquadrar, podendo até ter de sair da cidade, e a jovem optou por continuar com a vida dela em Cuiabá.  

"Isto é natural. Ela é jovem e neste sistema existem regras. É difícil para uma garota de 19 anos se enquadrar no programa e seguir as regras", informou Garcia.

Greve

Apesar da greve dos investigadores, Garcia informou que mesmo com efetivo de apenas 30% as averiguações têm andado, além disso, o delegado responsável pelo inquérito, André Renato Gonçalves, tem o apoio da Polícia Militar, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e do Serviço de Inteligência da Polícia Civil para realizar a investigação.

“É claro que a investigação não está 100% com a greve, mas ela tem andado com o trâmite normal”, justificou.

Auro Ida foi executado com seis tiros no dia 21 de julho no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá, quando deixava a namorada de 19 anos em casa. Um homem de bicicleta chegou próximo ao carro, mandou a jovem descer e efetuou os disparos, atingindo a nuca, costas e boca.
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