O delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Antônio Garcia, responsável pelas investigações do assassinato do jornalista Auro Ida, 53 anos, executado no dia 21 de julho, disse que foi decretado segredo de justiça e que está proibido de se pronunciar sobre o caso.

“Eu não posso falar mais nada sobre a morte do Auro Ida, porque foi decretado segredo de justiça”, afirmou o delegado, por telefone ao Olhar Direto. A Juíza da Primeira Vara Criminal da Capital, Mônica Perri, foi quem decretou, o sigilo nas apurações da morte do jornalista.

Ida, 53, um dos mais experientes setoristas da cobertura dos bastidores da política mato-grossense e que nos últimos tempos, era também colunista do site Olhar Direto, foi brutalmente executado com seis tiros, por um homem numa bicicleta, quando deixava a namorada em casa, no Bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá.

A principal hipótese investigada pela Polícia Civil é que tenha sido crime passional. O principal suspeito seria o ex-marido da namorada do jornalista, que não teria aceitado a separação de três meses.

A namorada de Auro, que estava com ele no momento do crime, é a principal testemunha do crime e a polícia ainda aposta que ela possa fazer o reconhecimento da voz do suspeito, já que, segundo ela, não foi possível ver o criminoso. Mesmo assim, a jovem de 19 anos preferiu não ingressar no Programa de Proteção à Testemunha.