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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Festa do trabalhador

Delegação brasileira participa de festa do dia do trabalho em Cuba (veja fotos)

Foto: Lucas Bólico

Delegação brasileira participa de festa do dia do trabalho em Cuba  (veja fotos)
Havana acordou mais cedo nesta terça-feira para comemorar o Dia do Trabalho, uma das datas mais importantes do regime, ao lado do aniversário da Revolução. Neste ano, uma delegação brasileira composta por membros do Partido Socialista Brasileiro (PSB), do Partido dos Trabalhadores (PT), da Central Única dos Trabalhadores e de diversas entidades sindicais se juntaram à festa.


Além do Brasil, mais 116 países participaram do evento neste ano e mais de 200 entidades sindicalistas de esquerda do mundo assistiram ao desfile dos trabalhadores que sustentam a ditadura do proletariado em Cuba. Tamanha é a importância da data que, apesar de presente, o presidente do país, Raul Castro, não fez nenhum pronunciamento. A fala é só dos trabalhadores.

Divididos por categorias, eles desfilam puxados pelos funcionários que atuam na saúde, setor que faz de Cuba uma referência internacional, tanto pela qualidade quanto pela gratuidade. Os estudantes brasileiros que estudam medicina gratuitamente, assim como os de outras nacionalidades, também desfilam.

De acordo com o diretor da América Latina e Caribe do Instituto de Solidariedade de Cuba, José Prieto, mais de 700 brasileiros estudam medicina gratuitamente no país. O total de alunos estrangeiros, assinala Prieto, chega a 15 mil atualmente.

Preparação

A preparação para o desfile pelo dia do trabalho é longa. Os sindicatos de todas as categorias - e que atuam em todos os setores - reúnem-se com antecedência de semanas para organizar a marcha, que acontece na praça José Martí.

O desfile inicia por volta de 7h, mas os turistas têm de chegar muito mais cedo para garantir um bom lugar. Por volta das 5h, os visitantes já se dirigem para a praça da comemoração. As ruas que cercam o festejo são todas bloqueadas e só se pode chegar a pé ao local.

A participação dos trabalhadores de Havana é massiva. Os outros cantos da cidade ficam desertos durante e alguns minutos após o desfile, quando os cubanos aos poucos voltam à rotina. Apesar do grande apelo turístico, bares, restaurantes e todo tipo de estabelecimento deixam as portas fechadas.
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