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Ação truculenta

Comando Geral da Polícia Militar afasta comandante do 9º Batalhão

13 Jul 2012 - 11:27

Da Redação - Lucas Bólico/ Da Reportagem Local - Victor Cabral

Foto: Victor Cabral

O comandante Jadir Metello da Costa reconhece que faltou planejamento dos policiais

O comandante Jadir Metello da Costa reconhece que faltou planejamento dos policiais

Após reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) na manhã desta sexta-feira (13), o comandante da da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, coronel Osmar Lino Farias, decidiu afastar do comando do 9º Batalhão o oficial Rhaygino Sarly Rodrigues Setúbal. A medida foi uma resposta à ação da polícia no cumprimento de liminar de reintegração de posse que feriu crianças, idosos e mulheres no início da tarde de ontem, no Parque Humaitá, na região do Coxipó da Ponte.


O Comando Geral da Polícia Militar reconhece a falta de planejamento e que não houve autorização para a ação. Um inquérito policial será aberto para investigar o caso e deve ficar pronto em 40 dias, podendo ser prorrogado para mais 20 dias.

“Se houve excesso, os policiais serão responsabilizados administrativamente e penalmente. Se houve excesso ou não, o inquérito é que vai apurar”, explicou o responsável pelo Comando Regional I, Jadir Metello da Costa.

As pessoas machucadas durante a reintegração de posse foram encaminhadas para o Instituto Médico Legal (IML) para fazerem o exame de corpo de delito para que o resultado seja anexado nos autos do processo.

De acordo com o comandante Jadir Metello da Costa, o ocorrido será apurado com rigor e os 16 policias (oito do 9º Comando Regional e oito da Rotam) que participaram da reintegração de posse não seguiram o procedimento adotado pela Polícia Militar.

“Quando a Polícia Militar recebe uma liminar, é determinado um estudo da situação. É feito levantamento de quantas famílias têm no local, quantas crianças e idosos. O planejamento é encaminhado para o comitê de conflitos agrários para que seja autorizada a ação de reintegração de posse, mas não houve esse trâmite”, detalhou.

O secretário de Segurança Púbica do Estado, Diógenes Curado Filho, reconhece que a ação dos 16 policiais saiu do contexto, mas argumentou que é preciso saber, por meio do inquérito, se o ocorrido está ou não dentro da legalidade.



Mais informações em instantes / Atualizada às 12h09
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