O vereador João Emanuel (PSD) admitiu na manhã desta terça-feira (25) que seu objetivo ao demandar judicialmente contra a Comissão é de Ética e Decoro da Câmara Municipal, não foi suspender ou protelar o prazo para apresentar sua defesa, mas sim fazer cessar de vez os trabalhos de investigação da Comissão.

“Não recorri à justiça para galgar um prazo maior, foi para suspender os trabalhos que nós entendemos sobre os aspectos jurídicos, que pode ter um andamento de forma diversa da que estava acontecendo”, admitiu.

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O vereador afirma que somente na Câmara de Cuiabá acontece de um parlamentar ser julgado antes mesmo de haver um processo judicial. “Nós estamos com um aspecto extremamente interessante aqui. Todas as pessoas no País elas têm o seu julgamento após uma sentença judicial e nós ainda não temos nem processo, nem sequer o processo foi aberto e nós estamos aí tendo julgamento. Eu acredito que tudo que acontece a destempo fere a democracia e, ferindo a democracia, fere o andamento perfeito dos trabalhos dentro de Cuiabá”, disse.

João ainda procurou amenizar o clima de disputa jurídica levado para dentro da Câmara. “O vilipêndio, o desgaste dentro do seio político isso aí não tem preço, não tem vencedores. É uma luta, uma batalha constante e eu ainda acredito que o melhor cenário seria nós podermos produzir tão somente questões políticas, temas importantes dentro da Câmara. Eu acredito que a o debate e tudo que é jurídico nesse caso, tem que ser deixado para o lado jurídico”, afirma.