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Domingo, 12 de maio de 2024

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Vereadores afirmam que prisão de João Emanuel mancha imagem da Câmara e creem que fato deve influenciar na cassação

Vereadores afirmam que prisão de João Emanuel mancha imagem da Câmara e creem que fato deve influenciar na cassação
O presidente da Comissão Ética e Decoro da Câmara de Cuiabá, vereador Toninho de Souza (PSD), afirmou na manhã desta quinta-feira (27) que a prisão do ex-presidente da Casa de Leis Municipal, João Emanuel Moreira Lima (PSD), pode sim influenciar na votação do relatório final da comissão que investiga o parlamentar por quebra de decoro e que pode culminar na cassação dele.


“A prisão não influencia nos tramites do trabalho da comissão, mas o fato deve influenciar no voto dos vereadores com relação à votação do processo de cassação do vereador”, afirmou.

O presidente afirmou também que a prisão e os demais apontamentos trazidos pelo Gaeco no pedido de prisão preventiva ao Juízo da Vara Contra o Crime Organizado, deve constar do relatório final da comissão.

O presidente em exercício da Câmara, Onofre Júnior, admitiu que o episódio envolvendo João, queima ainda mais a imagem da Câmara e macula a dos demais parlamentares. Ele também acredita que a prisão vá influenciar no voto dos demais vereadores para a cassação do colega.

Apesar de acreditar na influencia do ocorrido sobre os colegas, Onofre disse que prefere esperar pelos apontamentos finais do relatório da Comissão de Ética para tomar sua decisão. Como que num pacto de silencia, na sessão de hoje nenhum dos vereadores usaram a tribuna para falar da situação, a não ser pelo fato de Dilemário Alencar, ao falar da desorganização das sessões citou a ‘que o vereador foi enjaulado’.

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Na última sessão Casa, João Emanuel, apresentara sua defesa à Comissão de Ética. Junto a ela o parlamentar entregou um vídeo que no entendimento da defesa o 'inocentava'. O advogado Eduardo Mahon, responsável pela defesa do vereador do PSD, argumenta que na gravação é possível ouvir a voz de uma mulher e de pelo menos outras duas pessoas. Nenhum rosto aparece. Os três estariam discutindo a situação do terreno e, supostamente, comentam que o “João Emanuel não tem nada a ver com isso”.

O vereador é acusado de chefiar uma organização criminosa que atuava em crimes de falsificação, estelionato, corrupção e grilagem de terras. De acordo com as investigações do Gaeco, que desencadearam a Operação Aprendiz no final de 2013, João Emanuel estaria envolvido em um esquema de “grilagem”.

Depois de a comissão de ética encaminhar ao plenário seu parecer, o plenário, como soberano, decidirá o destino político de João Emanuel. O prazo para encaminhar o relatório é dia 8 de abril, mas segundo Toninho de Souza, deve ser feito antes.
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