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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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após sangria 2

Emanuel determina entrega de documentos da Saúde e cobra esclarecimento de fatos

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Emanuel determina entrega de documentos da Saúde e cobra  esclarecimento de fatos
Documentos e informações que sirvam para subsidiar as investigações da Delegacia Fazendária Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) serão disponibilizados pela Prefeitura de Cuiabá. A informação foi divulgada nesta manhã, 18, pouco após a deflagração da operação Sangria 2, que apura um esquema  para apurar irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações, firmados com o município de Cuiabá e o Estado.


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Ainda conforme a Prefeitura de Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro determinou ao secretário Luiz Antônio Possas de Carvalho, que colabore com as investigações e coloque à disposição todos documentos e informações solicitadas. “Esperamos que sejam esclarecidos os fatos e que possamos continuar no rumo certo, para melhorar a saúde pública da capital”, reforça Pinheiro.

No último dia 14 de dezembro, um segundo inquérito policial (196/2018) foi instaurado, após a Polícia Civil detectar  que os investigados estão obstruindo o trabalho da Justiça. “Destruindo, ocultando, coagindo testemunhas, usando de força política para atrapalhar o levantamento de informações e ainda fazendo pagamentos pendentes com o fim de arredondar documentos para encobrir as fraudes”, disse a delegada titular da Defaz, Maria Alice Barros Martins Amorim.

Segundo a apuração, a organização mantém influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado, “fazendo o que bem entender, sem serem incomodados, em total prejuízo a população mais carente que depende da saúde pública para sobreviver”.

A investigação demonstra que a organização criminosa, chefiada por médicos, estão deteriorando a saúde pública de Cuiabá e do Estado de Mato Grosso. Levantamento feito pela Central de Regulação de Cuiabá, em 2017, aponta que 1.046 pessoas aguardavam por uma cirurgia cardíaca de urgência e outras 390 por um procedimento cardíaco eletivo.

Foram presos na manhã de hoje: o ex-secrerário de Saúde, Huark Douglas Correia da Costa, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Celita Liberali, Luciano Correa Ribeiro e Fábio Alex Taques Figueiredo. Todos estão sendo levados para a Defaz.
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