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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Vereador João Emanuel é preso a pedido do Gaeco por chefiar organização criminosa

Foto: Câmara Municipal de Cuiabá

Vereador João Emanuel é preso a pedido do Gaeco por chefiar organização criminosa
Atualização 11h08 – O vereador João Emanuel acaba de ser entregue ao sistema prisional, no anexo 1 da Penitenciária Central do Estado, onde passa a ficar sob tutela do Estado. João foi preso na manhã desta quarta-feira por crimes contra ordem tributária. No local, o advogado Eduardo Mahon, reforçou se tratar de uma covardia essa prisão, uma vez que seu cliente sempre colaborou com o que foi pedido. “É uma teatrologia do Ministério Público. Uma tentativa de desmoralização do João Emanuel, uma vez que a opinião pública influencia sim em julgamentos futuros”, afirmou ele ao dizer que ainda hoje irá entrar com pedido de soltura.


Atualização 10h37 -
O vereador João Emanuel aguarda na Polinter pelo delegado de capturas Elias Miguel Daher, para passar pela triagem. Ainda hoje o parlamentar deve ser transferido para o Corpo de Bombeiros onde ficam os presos que possuem nível superior. O advogado Rodrigo Ciryneu acaba de chegar ao local e deve compor a banca do jurista Eduardo Mahon.

Atualização 9h53
– Acaba de ser preso pelo Gaeco, Amarildo dos Santos, considerado braço direto do vereador João Emanuel. A defesa de Amarildo foi a autora da ação que conseguiu suspender por força de liminar concedida pelo desembargador Juvenal Pereira, a Operação Aprendiz. A liminar foi derrubada no julgamento mérito da ação que questionava a legitimidade das provas que o Gaeco havia levantado durante a Operação. Desde então todo o trabalho de investigação voltou a ser válido e teve continuidade.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) acaba de prender o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD). A prisão preventiva foi decretada pela juíza da Vara do Crime Organizado.

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O vereador é acusado de chefiar uma organização criminosa que atuava em crimes de falsificação, estelionato, corrupção e grilagem de terras. De acordo com as investigações do Gaeco, que desencadearam a Operação Aprendiz no final de 2013,  João Emanuel estaria envolvido em um esquema de “grilagem”.
 
Além de João Emanuel outras três pessoas também tiveram os mandados de prisão expedidos pela Justiça que estão sendo cumpridos nesse momento. O vereador está sendo conduzido para sede da Polinter, em Cuiabá.

Ao advogado do vereador, Eduardo Mahon, disse que recebeu a notícia da prisão com perplexidade, uma vez que o cliente dele sempre colaborou com as investigações. Mahon afirma ainda não saber os motivos pelos quais a juíza decretou a prisão preventiva de João, já no momento do cumprimento do mandado, os policiais não estavam com a decisão.

João é suspeito de falsificar documentos públicos de imóveis e os utilizar como garantia para agiotas, a fim de captar recursos para campanha eleitoral de 2014, na qual concorreria ao cargo de deputado estadual.

Os proprietários dos terrenos seriam pagos com ofertas de participação em processos licitatórios fraudados na Câmara Municipal. A gráfica Propel (Documento) é um dos empreendimentos com participação suspeita em licitações. A empresa venceu o pregão presencial 015/2013 e firmou o contrato 001/2013, o primeiro da gestão de João Emanuel. A favor da empresa foram empenhados mais de R$ 1,6 milhão para prestação de serviços gráficos e fornecimento de material de expediente para escritório.

Um relatório técnico contábil produzido por dois contadores do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Mato Grosso comprova a impossibilidade da gráfica Propel, mais conhecida como O Documento, de ter confeccionado e entregado os produtos encomendados pela Câmara de Vereadores de Cuiabá através do contrato 01/2013, o primeiro da gestão de João Emanuel (PSD) como presidente do Legislativo Municipal. Dessa forma, a empresa teria recebido mais de R$ 1,5 milhão por serviços nunca prestados.







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