O técnico em informática Carlos Henrique da Costa Carvalho, 26, deve ser levado ao Tribunal do Júri no próximo dia 20 de agosto. O réu confessou em juízo ter matado a ex-sogra Admárcia Mônica da Silva Alves e o ex-enteado, Ryan Alves Carmargo, de apenas quatro anos.

Admárcia foi assassinada e em seguida teve seu corpo queimado e Ryan foi jogado vivo da ponte Júlio Muller, no Rio Cuiabá. O crime causou comoção social e ficou conhecido como a “Tragédia do Dom Aquino”, bairro onde as vítimas residiam.

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Carlos Carvalho foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, com resquícios de crueldade e ainda, por lesão corporal contra sua ex-namorada, Thassya Alves. Esse último crime ele já respondia antes dos assassinatos do filho e mãe da ex-namorada.

Se condenado, o técnico poderá pegar 60 anos de prisão, 30 por cada vítima.

O caso

O crime ocorreu no dia 11 de novembro depois de Carlos não ter aceitado se separar de Thassya da Silva Alves, 24, mãe do pequeno e filha de Admárcia Alves.

De acordo com o depoimento prestado em juízo, ele pulou a janela da casa da família que fica no bairro Dom Aquino e acordou Admárcia querendo saber sobre sua ex-namorada. Na discussão, Carlos agrediu a ex-sogra e a esfaqueou, em seguida ele pegou a criança e foi até um posto de combustível para compar álcool. Ao retornar a casa ele ateou fogo em Admárcia e levou Ryan até a Ponte Velha no Porto onde jogou o pequeno ao rio.

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