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Domingo, 05 de maio de 2024

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Tiros nas costas

Policial militar acusado de tentar matar homem em blitz na Isaac Povoas vai a Júri Popular

Foto: Reprodução

Policial militar acusado de tentar matar homem em blitz na Isaac Povoas vai a Júri Popular
O policial militar Jorge Luiz da Silva vai enfrentar o crivo do Júri Popular de Cuiabá no próximo dia 19 de setembro. Ele é acusado de tentar matar Paulo Roberto de Almeida, no dia 18 de maio de 2007, por volta da meia noite, na Avenida Isaac Povoas, no bairro Popular.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia do crime Paulo Roberto passava pela referida avenida, onde estava acontecendo uma blitz. “Quando a vítima se aproximou da barreira policial, conduzindo uma motocicleta Triunph, placa DRY-7440, diminuiu a velocidade. Em seguida, a vítima desviou do policial militar Jorge Luiz e continuou o percurso, reduzindo a velocidade, momento em que o denunciado sacou da arma de fogo e efetuou disparo contra Paulo Roberto de Almeida”.

Baleado Paulo Roberto encostou a moto e em seguida caiu no chão. “Diante das circunstâncias, concluiu-se que o crime foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, porquanto além de não ser esperada tal conduta agressiva de um policial militar, em serviço, os tiros foram por trás”, diz os autos do MPE.

Outros julgamentos

Além do julgamento o PM, a Primeira Vara Criminal da Comarca de Cuiabá vai realizar no mês de setembro outros 16 julgamentos. Ao todo sentam no banco dos réus 11 acusados de praticarem homicídio e seis por tentativa de homicídio.

O Tribunal do Júri fará o primeiro julgamento no dia 2 e o último no dia 26 de setembro, todos com início às 13h30, no Fórum da Capital.

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No dia 3 será julgado o réu Franklin Robson Barros Del Guingaro, conhecido como “Robinho”. Ele é acusado de ter matado a tiros Marco Aurélio Machado, no dia 16 de junho de 2002 no bairro Santa Isabel, na Capital.

Conforme os autos, o crime foi motivado porque meses antes a vítima havia assaltado o estabelecimento comercial do pai de Franklin, roubando um revólver e R$ 600 em dinheiro. Para cometer o homicídio o acusado “contratou” os serviços de um moto-taxi, que o levou até o local onde a vítima estava. Ao se aproximarem de Marco Aurélio, o réu, que estava na garupa da moto, efetuou os disparos, foragindo em seguida.

Outro homicídio que vai a júri no dia 5 de setembro é de Ramão Zacarias Vilhalva Sorrilha, que foi executado com vários disparos de arma de fogo pelo acusado Ademir de Oliveira Junior, conhecido como “Tiriba”, no dia 23 de novembro de 2001, por volta das 18 horas, no bairro Canjica.

Segundo testemunha (relatado nos autos), no dia do crime Ademir Oliveira “solicitou uma “corrida” no seu táxi até sua residência que fica no bairro Canjica, chegando lá à vítima pediu que parasse o veículo há uns vinte metros de distante da residência, sem dizer o motivo, quando então a vítima desceu do carro e se dirigiu até sua casa, ao passar em frente da casa vizinha a de seu destino, ali se encontrava o autor do crime, que saiu do interior da casa abordou a vítima lhe proferindo ameaças de morte, e em seguida sacou de um revólver, instintivamente a vítima correu para se proteger atrás do táxi e sacou de um revólver, porém não chegou a apontar para o denunciado que lhe desferiu três disparos de arma de fogo”.

O denunciado, em depoimento, confessou a autoria do crime, porém, justificou que ocorreu em legítima defesa, declarando que a vítima desceu do táxi e foi em sua direção efetuando dois disparos, que não o atingiram, “daí efetuou um disparo contra o ofendido, causando-lhe a morte”.

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