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doces e drogas

Homem é condenado a 16 anos de prisão por prostituir três irmãs adolescentes

20 Set 2013 - 15:30

Especial para o Olhar Jurídico - Walmir Santana

Foto: Reprodução / Ilustração

Homem é condenado a 16 anos de prisão por prostituir três irmãs adolescentes
O juiz da Terceira Vara Criminal da Comarca de Cáceres, Jorge Alexandre Martins Ferreira, condenou o morador de Cáceres (225 km Cuiabá), Jair Pereira á 16 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado, por ter induzido à prostituição três adolescentes. As três meninas são irmãs e eram aliciadas em troca de dinheiro, doces e roupas.

Consta no processo que as adolescentes começaram a ser exploradas sexualmente em 2008, crime perdurou por quatro anos, quando o réu foi denunciado para o Conselho Tutelar, dando início às investigações. Jair, que está preso, não poderá apelar da sentença em liberdade.

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O crime acontecia na casa do acusado, e de acordo com autos ele fornecia para a garota mais velha, dinheiro e drogas, alimentando o vício dela durante anos. A caçula das irmãs, com 13 anos, foi a última a ser atraída por Jair. A vítima foi levada até a residência do réu com a promessa de receber presentes e guloseimas. Jair usou o mesmo modus operandi para prostituir as três irmãs.

As investigações apontam que após muitas investidas, dando às garotas doces, refrigerantes, roupas e produtos para o cabelo, o réu finalmente conseguia manter relação sexual com as adolescentes. Os pagamentos, em dinheiro, variavam de R$ 10 a R$ 50, por “programa”.

Em sua defesa, o réu alega ou que convivia com a garota mais velha, de 16 anos, e que não fornecia drogas à mesma. Alegou ainda que as outras duas adolescentes foram morar com ele porque fugiram de casa, onde passavam fome. Afirmou que comprava doces, mas que não fornecia dinheiro para a compra de drogas e que não pagava para manter relação sexual com as três irmãs.

Para o juiz não há mais questionamentos a serem feitos, vez que a materialidade está devidamente comprovada, a autoria é inegável, dessa maneira não há mais necessidade de fundamentação.

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