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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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tarja preta

Prefeitos e secretários são presos suspeitos de fraudarem compra de medicamentos em Goiás

Foto: Tv Anhanguera

suspeitos presos saindo do IML após exame de corpo delito

suspeitos presos saindo do IML após exame de corpo delito

Pelo menos quatro prefeitos e cinco secretários municipais foram presos no primeiro balanço da operação Tarja Preta, terça-feira (15), que apura um esquema de fraudes na compra de medicamentos em vinte prefeituras de Goiás. A operação também teve apoio da PM de Mato Grosso.


Prefeitura é cercada em operação do MPE contra fraude na compra de medicamentos

O cerco aos fraudadores teve desdobramento em dois municípios de Mato Grosso: Barra do Garças e Pontal do Araguaia, onde segundo o MPE, moram duas pessoas suspeitas de envolvimento no esquema, inclusive um deles é advogado e está preso. Em Aragarças, o presidente da comissão de licitação de remédios da prefeitura foi conduzido coercitivamente ao Fórum para prestar informações. 

Foram presos os prefeitos de Corumbaíba (região sul de Goiás), Romário Vieira Rocha, conduzido até o fórum do município para prestar depoimento e o prefeito Aloândia, Sinomar José do Carmo, conhecido Galo, foi detido e levado para Joziânia e os secretários de saúde destas duas cidades. 

O prefeito de Inaçolândia (200 km de Rio Verde), Zilmar Alcântara, e o secretário de finanças Valmir Andrade, foram detidos em casa e levados ao Fórum de Cachoeira Dourada onde foram ouvidos e posteriormente levados para Goiânia. O prefeito de Aragarças, Aurélio Mendes, também foi detido e aparece na reportagem da Tv Anhanguera saindo do IML após o exame de corpo delito e foi conduzido até o auditório do MPE para prestar depoimento.

A operação ‘Tarja Preta’ mobilizou setenta promotores, 386 policiais de Goiás inclusive com apoio da PM de Mato Grosso e foram cumpridos 123 mandados de busca e apreensão, 38 mandados de prisão.

O esquema era alimentado, segundo promotores, por um grande escritório de advocacia em Goiânia que ajudava na fraude das licitações fazendo com que o vencedor ganhasse com os preços superfaturados para depois dar propinas para os envolvidos. Dez empresas participariam do esquema.

O procurador-geral do Ministério Público de Goiás, Lauro Machado, marcou para às 16h30 uma coletiva em Goiânia onde repassará o balanço do operação realizada.
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