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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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14ª Vara Criminal

Réu confesso de assassinato do caso Adriano continua foragido

Foto: Montagem Olhar Direto

Adriano, a esquerda, e Alexsandro a direita

Adriano, a esquerda, e Alexsandro a direita

O réu confesso Alexsandro Abílio Farias  se mantém foragido três anos após ter assassinado o dono de restaurantes Adriano Henrique Maryssael de Campos, 75, durante uma discussão ocorrida dentro de um banco, em Cuiabá. O jurista Neyman Monteiro, assessor do réu, havia informado que seu cliente poderia se apresentar a Justiça nesta quinta-feira, quando seria ouvido sobre o caso junto de outras três testemunhas, duas de defesa e uma de acusação.

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“Nós decidimos que ele não deveria se apresentar por causa do risco do habeas corpus pedindo a revogação da prisão não ser acatado. No Tribunal do Juri, se ele for denunciado por homicídio simples ele vai comparecer, caso contrário é outra história” afirmou Neyman. O advogado ainda lembrou que não há obrigação do réu cumprir mandado de prisão, bem como é resguardado pelo direito de se manter em silêncio.

Conforme depoimentos de testemunhas, em Junho de 2011, Alexsandro era vigia terceirizado de uma agência bancária e discutiu com Adriano devido a forma com que o empresário o tratava em várias ocasiões. Alexsandro se entregou a polícia cinco dias depois, mas ficou em liberdade devido ao fato de não ter antecedentes criminais.

Ele relatou ao delegado Antônio Carlos Garcia, da DHPP, que estava sendo vítima de discriminação por parte do empresário, cliente da agência, e sempre era insultado. O motivo era a porta giratória, onde o empresário ficava retido. Na saída, o vigia sido insultado com adjetivos como “preguiçoso” e “preto”. Então, sacou o revólver calibre 38 usado no trabalho e atirou três vezes, atingindo o rosto e as costas do empresário, que morreu no local, antes de entrar na porta giratória.

A família de Adriano nunca aceitou a tese de humilhação posta pelo vigia. O restaurante que pertencia ao empresário era especializado em comida italiana, ficava na Avenida Getúlio Vargas, e gozava do prestígio de ser um dos mais tradicionais da cidade. O estabelecimento foi fechado seis meses depois do crime.


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