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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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crime passional?

Defesa reitera pedido e juiz determina oitiva de perito do caso Vilceu Marchetti

Foto: Patrícia Neves/ OD

Defesa reitera pedido e juiz determina oitiva de perito do caso Vilceu Marchetti
Por ordem do juiz Murilo Mesquita, da comarca de Santo Antônio do Leverger, o perito criminal J.F.S., foi intimado e terá se apresentar em juízo no próximo dia 16 de dezembro, a partir das 17h, para ser ouvido no caso da morte do ex-secretário de Estado, Vilceu Marchetti. Além dele, o réu Anastácio Marafon será ouvido pelo magistrado. Marchetti foi morto em 7 de julho na fazenda Marazul, no Distrito de Mimoso, a 80 km de Cuiabá.

A oitiva do perito criminal é uma solicitação da defesa do réu. Na primeira audiência do caso (em 26 de novembro) dois policiais (um militar e outro da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa que atuaram no caso) apresentaram versões diferentes quanto a preservação da cena do crime.

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O policial, em juízo, afirmou que trancou o local - mas declarou que removeu uma arma que estava próxima de uma janela do quarto com receio de que ela pudesse ser retirada do local. Na sequência, ele afirmou que trancou o cômodo.
Já a versão da investigadora da Polícia Civil é a de que ao chegar ao local o quarto onde o corpo do secretário estava destrancado. Declarou ainda que constatou que três pessoas deixavam o local no momento em que ela chegou à propriedade.

Para o promotor que atua no caso, Natanael Fiúza, o caso apresenta divergências em detalhes e ele suscita dúvidas quanto a real motivação da ação criminal, que aponta para um crime passional.

Histórico - Marchetti foi morto dentro do quarto na fazenda em que estava e seu corpo foi encontrado em cima da cama. Segundo as investigações da Polícia Civil, Anastácio e Marchetti trabalharam em um mangueiral na vacinação de gado e quando retornaram, ele presenciou o ex-secretário desferindo um tapa contra as nádegas de sua esposa.

Conforme o interrogatório prestado à Polícia Civil, o administrador teria ficado revoltado com a situação e indagou a esposa se ela estaria sendo assediada pela vítima. Na sequência, de acordo com a Polícia Civil, ele foi até o quarto onde a vítima, o questionou sobre o fato, e na sequência efetuou os disparos.

Ainda no interrogatório, o administrador alegou que não conhecia a vítima e nem seu histórico de vida. O casal pivô do crime trabalhava há mais de seis anos com o proprietário da fazenda, no Estado de Santa Catarina, e estava há menos de 10 dias em Mato Grosso para administrar a fazenda no lugar do ex-secretário Vilceu Marchetti.
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