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Domingo, 05 de maio de 2024

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IRREGULARES?

Fabris e Pinheiro terão contas julgadas nesta segunda; ambos receberam parecer negativo do MP

Foto: Reprodução

Fabris e Pinheiro terão contas julgadas nesta segunda; ambos receberam parecer negativo do MP
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgará, na próxima segunda-feira (15), as contas de campanha dos deputados estaduais eleitos, Gilmar Fabris (PSD) e Emanuel Pinheiro (PR). Os dois nomes representam um grupo dos mais significativos e importantes deputados eleitos para a Assembleia Legislativa. Fabris ocupará a vaga deixada por Walter Rabello. Já Emanuel Pinheiro, eleito com 34.344 Votos, teve ordenado, pelo Ministério Público Eleitoral, a quebra do seu sigilo bancário.

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Com a morte prematura do deputado estadual Walter Rabello (PSD), Fabris, como primeiro suplente, deverá assumir a vaga aberta. O candidato conquistou 20.082 votos. Porém, antes de tomar posse o ex-postulante ao TCE terá que passar pelo crivo do TRE. O escopo do processo de prestação de contas de campanha é permitir à Justiça Eleitoral a efetiva fiscalização sobre a movimentação de recursos, no sentido de aferir a transparência e lisura dos procedimentos adotados pelo candidato.

No dias 11 de dezembro A Procuradoria Regional do Ministério Público Federal manifestou-se, em parecer enviado ao TRE-MT, pela reprovação das contas de campanha de Gilmar Fabris. No documento o órgão aponta para despesas não declaradas e que foram quitadas por recursos de origem desconhecida. O social democrata aguarda a decisão do Pleno Eleitoral.

A segunda-feira também promete ser uma batalha jurídica para Emanuel Pinheiro. Ainda na última semana o Ministério Público Eleitoral requereu a quebra do sigilo bancário do deputado estadual reeleito e de dois credores para investigar dois empréstimos, um de R$ 100 mil e outro de R$ 130 mil, feitos pelo republicano para bancar a campanha eleitoral de 2014, e emitiu parecer pela reprovação das contas.

Chamou a atenção do procurador eleitoral, Douglas Guilherme Fernandes, o parlamentar comprometer 85% sua renda anual com o crédito. Outras irregularidades, como a suposta omissão de gastos, também ensejam o relatório.
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