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Domingo, 05 de maio de 2024

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OAB defende Corregedoria de Justiça cada vez mais atuante

Ao participar nesta quinta-feira (6) da solenidade de posse do novo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, manifestou a confiança da entidade de que a linha de atuação dos antigos ocupantes do cargo (ministros Gilson Dipp e Eliana Calmon) será mantida, com total apoio da sociedade.

“A Justiça é o pilar sobre o qual repousam as esperanças da cidadania por um país justo e solidário”, afirmou Ophir, acrescentando que para a OAB o papel do Corregedor não é o de um “xerife”, mas sim “o de um magistrado disposto a conferir a transparência necessária ao Judiciário, evitando que o último alento do cidadão que luta pelos seus direitos se transforme em decepção”.

Ophir lembrou que a atuação rigorosa da Corregedoria, sobretudo com relação às condutas de juízes, se por um lado incomodou muita gente, por outro revelou que o Judiciário, como os demais poderes, pode estar sujeito à corrupção e por isso precisa ser fiscalizado. “Esse longo e espinhoso trabalho abriu feridas, mas elas são necessárias se queremos aprimorar a Justiça”, disse.

Em sua primeira entrevista à imprensa, Francisco Falcão disse que agirá com “mão de ferro” quando denúncias de corrupção e que vai trabalhar em harmonia com o Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu não temo nada. Meu trabalho será um trabalho todo direcionado para resgatar a boa imagem do Poder Judiciário. Tirar as maçãs podres que existem no Poder Judiciário”, afirmou. “A maioria dos juízes é de pessoas boas, mas temos uma meia-dúzia de vagabundos que precisamos tirar do Judiciário. As maçãs podres é que precisamos retirar”.

Sobre seu estilo, Falcão afirmou que vai trabalhar “com humildade e discrição, como deve se portar o verdadeiro magistrado, o que não significa tolerância à corrupção”.

Nascido em 30 de maio de 1952, em Recife, Francisco Cândido de Melo Falcão Neto é ministro do Superior Tribunal de Justiça desde junho de 1999. Atuou como corregedor-geral da Justiça Federal entre 2009 e 2011 e foi presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região entre 1997 e 1999.
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